13/12/2015
Nas manifestações deste 13 de dezembro, a voz da rua precisa transformar em quarteto a trinca de campeões de impopularidade. “Fora Dilma!”, “Fora Lula!”, “Fora PT!”, continuarão clamando as multidões fartas de incompetência e ladroagem. Muito justo.
Mas chegou a hora do “Fora Cunha!”.
Primeiro, porque um Eduardo Cunha no comando da Câmara é algo tão intragável quanto uma Dilma Rousseff na chefia do Executivo.
Segundo, porque o “Fora Cunha!” desmontará de vez a farsa forjada pelo Planalto para tentar reduzir o processo de impeachment a um duelo entre dois pecadores sem salvação.
A esperteza vai morrer de inanição. O que está em curso é um confronto entre uma governante fora da lei e o Brasil decente.
É um embate entre uma nulidade destrambelhada e o estado democrático de direito.
O Brasil ficará bem menos cafajeste com o sepultamento simultâneo da dupla na vala comum reservada aos embusteiros. Augusto Nunes/Veja
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