terça-feira, 24 de maio de 2016

ESCANDALÔMETRO: MENSALÃO, TREMSALÃO, PETROLÃO, CARTOLÃO...

24/05/2016
REPESCAGEM: EMPRESAS LIGADAS A GENU MOVIMENTARAM MAIS DE R$ 7 MI SEM ORIGEM 
Genu, reincidente
O ex-tesoureiro do PP, João Cláudio Genu, movimentou mais de R$ 7 milhões “sem qualquer demonstração lícita da entrada desse dinheiro”. A informação foi confirmada em coletiva de imprensa da 29ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Repescagem (veja mais aqui), por tratar de figuras já investigadas no escândalo conhecido como “Mensalão”. 
De acordo com o delegado da Polícia Federal, Luciano Flores de Lima, as investigações mostraram que as cifras passaram por contas de empresas ligadas a Genu, inclusive em nome da esposa do ex-tesoureiro do PP, Cláudia, e do cunhado dele, Antônio Gontijo. 
“Foram depósitos e transferências que foram para essas contas sem qualquer demonstração da origem. Isso somado à investigação da Lava Jato, que demonstrou que João Cláudio e o sócio dele, o Lucas Amorim Alves, recebiam em espécie do esquema, ora de Alberto Youssef, ora das mãos de empregados de Carlos Chater, dono do posto da torre, em Brasília”, detalhou Lima nesta segunda-feira (23). 
Apesar da menção ao escândalo de 2005, o procurador Diogo Castor de Mattos afirmou o alvo da Operação Lava Jato e das investigações do que ficou conhecido como mensalão são casos distintos, mas alguns nomes acabam se repetindo nos dois, como, por exemplo, o ex-presidente do PP, José Janene, e o ex-ministro José Dirceu.  Agência Brasil
BZ-O Genu está na mesma situação do ex-ministro José Dirceu. Foi condenado no Mensalão e continuou delinquindo. Caso o Juiz moro use o mesmo critério, deverá pegar uma pesada pena. 

EM DELAÇÃO, EMPRESÁRIO DIZ QUE PIMENTEL RECEBEU ILEGALMENTE MAIS DE R$10 MILHÕES 
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O governador Pimentel, cada dia mais enrolado com as delações de do Bené.
O empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, conhecido como Bené, disse em delação premiada que o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), recebeu repasses ilegais de mais de R$10 milhões da montadora Caoa, representante da Hyundai no Brasil. 
A acusação consta em depoimento à Procuradoria-Geral da República (PGR), que ainda precisa ser homologado pelo ministro Herman Benjamin, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). 
Pimentel já havia sido acusado pela Polícia Federal (PF) de receber repasses ilegais da Caoa. No início do mês, a PGR apresentou denúncia contra o governador mineiro baseada em elementos levantados pela Operação Acrônimo, instaurada para investigar vantagens concedidas a empresas na elaboração de políticas públicas. No entanto, as cifras mencionadas eram bem inferiores às citadas por Bené em seu depoimento. Agência Brasil 

RENAN E SARNEY TEMEM GRAVAÇÕES DE MACHADO 

A notícia de que o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado negocia com o Ministério Público Federal um acordo de delação premiada fez nascer em Renan Calheiros e José Sarney, os dois principais caciques do PMDB, um novo tipo de medo. 
Ambos passaram a sofrer de “mimfobia”. Têm medo de si mesmos. A exemplo do que sucedeu com Romero Jucá, o correligionário Machado gravou com um aparelho de celular conversas que manteve com Renan e Sarney. 
Os dois entregam-se a um exercício de memória para recordar o que disseram. O medo das próprias palavras os segue como uma sombra. Às vezes se confunde com ela. Josias de Souza 

IBITITÁ: MPF ACUSA PREFEITO POR ESTELIONATO COMETIDO CONTRA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL 

O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu denúncia contra o prefeito do município de Ibititá, Irecê, Edicley Souza Barreto (PSD), por crime de estelionato. O gestor é acusado de ter obtido vantagem ilícita, no valor de R$ 76.142,28, em detrimento da Caixa Econômica Federal (CEF). 
De acordo com a denúncia oferecida pelo procurador regional da República José Alfredo de Paula Silva, a empresa responsável pela construção da Praça São Francisco Pereira e pavimentação de ruas na sede da prefeitura, na época administrada por Barreto, utilizou “itens de qualidade inferior e executou os serviços em área inferior à prevista”. 
A diferença na área construída teria onerado o contrato em R$ 46.069,59. Além disso, o uso de material de construção de qualidade inferior gerou um prejuízo de R$ 30.072,72. 
A denúncia também envolve o engenheiro civil, Cláudio Palomo Tanajura, de uma empresa de consultoria técnica contratada pela CEF. 
Ele teria atestado a execução de obra em desacordo com as especificações do contrato firmado entre o banco e a prefeitura do município.
Se condenados, os acusados poderão cumprir pena que vai de 1 a 5 anos de reclusão mais multa, além de ter de reparar os danos causados à CEF. A denúncia será recebida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília.

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