15/03/2017
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Em depoimento ao juiz federal Sergio Moro, o presidente do conselho administrativo da empreiteira que leva o nome da família, Emílio Odebrecht, disse que o caixa dois foi o “modelo reinante” em campanhas eleitorais no país até pouco depois da deflagração da Operação Lava Jato.
O empresário depôs ao juiz federal como testemunha de defesa de seu filho, Marcelo Odebrecht, na ação penal em que ele é réu ao lado do ex-ministro Antonio Palocci e outros doze acusados.
O processo apura o que o Ministério Público Federal chama de “conta-corrente da propina” mantida por Palocci, pelo PT e pela Odebrecht.
A pedido dos advogados do empresário, um dos 77 executivos da Odebrecht a firmarem acordos de delação com o Ministério Público Federal (MPF), o depoimento havia sido colocado em sigilo por Moro, já que as delações ainda estão em sigilo no Supremo Tribunal Federal (STF). Um erro técnico da Justiça Federal do Paraná, no entanto, acabou disponibilizando os vídeos por algum tempo no sistema de consulta processual. Por João Pedroso de Campos/VEJA
BZ-Sempre se soube que havia corrupção, mas não se sabia a sua extensão, dimensão. Em 1993, depois da punição aos Anões do Orçamento, deveriam ter instalado a CPI da empreiteiras. Talvez tivesse evitado que a corrupção chegasse ao nível que chegou.
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