quinta-feira, 2 de março de 2017

JANOT PEDE A GILMAR MENDES QUE AÉCIO NEVES E MAIS TRÊS SEJAM OUVIDOS SOBRE FURNAS

02/03/2017
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Diante da existência de um suposto esquema de corrupção em Furnas, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que sejam tomados os depoimentos de Aécio Neves (PSDB), do ex-ministro José Dirceu, do ex-senador Delcídio Amaral (PT-MS) e do ex-secretário-geral do PT, Silvio Pereira. 
Segundo informações do Estado de S. Paulo, Janot ainda pede que os relatórios da Controladoria Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o "mensalão de Furnas" sejam acrescentados à investigação. 
Se o pedido for aceito, essa será a primeira vez que Aécio, que foi citado na delação de Delcídio, vai depor sobre Furnas. A suspeita é de que o líder do PSDB teria se beneficiado do esquema na estatal de energia. Para apurar a versão apresentada pelo delator e lobista Fernando Horneaux de Moura, Janot também requer que a apuração seja prorrogada por mais 60 dias.
De acordo com Moura, ele foi informado por Dirceu, em 2003, de que Aécio pediu a Lula para que o então diretor de Engenharia de Furnas, Dimas Toledo, fosse mantido no cargo.
Quando foi dar a notícia a Toledo, suspeito de operar o esquema, Moura conta que foi avisado por ele que haveria uma divisão de propina. Segundo o delator, a propina seria dividida em um terço para o PT nacional, um terço para o PT de São Paulo e um terço para Aécio. "Na presente hipótese, os elementos informativos já reunidos nos autos apontam para a verossimilhança dos fatos trazidos pelos colaboradores e denotam a necessidade de aprofundamento das investigações, notadamente quanto o envolvimento de Dimas Fabiano Toledo no evento criminoso e a sua relação com o senador Aécio Neves", pontua Janot no documento. 
Ainda segundo a publicação, Moura acompanhou as discussões com o então ministro e Pereira sobre o loteamento de cargos do governo federal, como as diretorias das estatais. Estadão 
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