sábado, 15 de abril de 2017

A FARSA DO CAIXA 2

15/04/2017


A reputação ilibada do petista começou a ruir no longínquo ano de 2005. Ainda está bem viva na memória da maioria a célebre entrevista em Paris em que Lula, cândida e calmamente, diante das câmeras, tentou justificar o mensalão, reduzindo-o a mero caixa dois: “O que o PT fez, do ponto de vista eleitoral, é o que é feito no Brasil sistematicamente. 
Resultado de imagem para Lula em paris falando do mensalão
Este vídeo está na NET, e mostra o Lula admitindo a existência do Mensalão, que depois passou a negar
Se o partido cometeu erros, tem de explicar para a sociedade onde errou, porque errou e o que vai fazer para consertar o erro. Mas não é por causa do erro de um dirigente ou de outro que você pode dizer que o PT está envolvido em corrupção”. 
Ali, brasileiros concederam a ele e ao PT o benefício da dúvida. A presunção da inocência. 
Anos depois, descobriu-se que tudo não passava de uma tentativa de dourar mais uma narrativa. Concomitante ao mensalão veio o aparelhamento da máquina do Estado a serviço de um projeto de perpetuação no poder. 
O Petrolão representou a sofisticação do escândalo anterior. A ele, foi embutido, além do projeto de poder, o benefício pessoal e o enriquecimento próprio, por meio de uma corrupção institucionalizada responsável por sangrar estatais. 
A farsa se materializou. “A corrupção deveria ser considerada crime hediondo. 
E, quem saqueia o Estado, merece ir direto para a cadeia”. A frase é da lavra de um autor conhecido: o ex-presidente Lula, em entrevista concedida a um jornal operário ainda na década de 80. Aquele Lula acabou. 
“Nosso objetivo inicial foi conseguir um projeto que pudesse remunerar o ex-presidente Lula, face o que ele fez durante muitos anos para o grupo.
E que fosse de uma maneira lícita, transparente. Buscamos, então, algo que é uma prática comum com ex-mandatários, de vários países, inclusive do Brasil. Usaram como referência (para pagar US$ 200 mil para palestras de Lula) os valores pagos para o presidente americano Bill Clinton. 
Aliás, subiram um pouco a régua. Até porque era um novo player no mercado”. Sérgio Pardellas / Isto É 
BZ-Este texto foi pinçado do depoimento de Alexandrino Alencar, que era a pessoa do grupo Odebrecht, destacado pelo Emílio Odebrecht para cuidar do Lula. Era Alexandrino que viajava com o Lula, que providenciava o avião, abastecia a dispensa com (bons vinhos franceses, patês, chocolates, etc...) coisas do agrado do ex-presidente, ouvia e levava os pleitos para a cúpula da Odebrecht, em suma, cuidava de tudo, para que tudo saísse a contento. Acredito que Alexandrino sabe bem mais do que contou. O PT não comete erros e sim as pessoas que o controlam e dirigem, o Lula principalmente.

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