07/08/2017
A senadora Dilmista e senador GOLPISTA, parceiros na eleição |
Com 99% das urnas apuradas, o ex-governador Amazonino Mendes (PDT) venceu o primeiro turno da eleição suplementar para o governo do Amazonas com 38,3% dos votos, o que equivale a 574.395 votos.
Em segundo lugar ficou o também ex-governador Eduardo Braga (PMDB), com 27,4% dos votos (372.941 votos).
Os dois vão disputar o segundo turno, que está marcado para o dia 27 de agosto.
A ex-deputada Rebecca Garcia (PP) ficou em terceiro, com 17,6%, seguida por José Ricardo (PT), 11,9% dos votos.
Fora de época, o pleito foi convocado após a cassação do governador José Melo (PROS) por compra de votos nas eleições de 2014.
O vencedor só será diplomado após o julgamento, pelo TSE, dos últimos recursos da defesa de Melo, que ainda não foi marcado.
O ministro Gilmar Mendes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), esteve neste domingo, 6, em Manaus para visitar o quartel-general da eleição suplementar para o governo do Amazonas na sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
O magistrado garantiu que o processo não corre mais risco de ser suspenso ou anulado. “Essa questão está praticamente resolvida.
Me parece que essa decisão é definitiva. Claro que pode haver recursos ao STF, mas a reclamação (embargos de declaração) é mais de índole formal, o fato de ter se mandado cumprir o julgado sem a publicação do acórdão.
O eleitor amazonense pode ir às urnas com segurança.” Estadão
BZ-Uma eleição custa muito dinheiro aos cofres públicos. Os eleitos só vão assumir depois da sentença final do TSE sobre a eleição do ano passado. Caso a sentença final seja de absolvição, voltam aos cargos o governador e vice, eleitos naquele pleito e a atual eleição perde o efeito, embora já se tenha gasto o dinheiro desta eleição. Não seria então mais sensato, deixar a eleição para depois da sentença? Outra coisa, a ferrenha dilmista, senadora Vanessa Grazziotin, que chama o senador Eduardo Braga de GOLPISTA, apoiou e fez campanha para o colega. Na hora do interesse pessoal, coerência partidária ou ideológica, ficam sem valor.
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