quinta-feira, 10 de agosto de 2017

PROPINA ERA LEVADA EM MALAS “TIPO LASANHA”, DIZ OPERADOR

10/08/2017
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O "doleiro" Assad
O empresário Adir Assad, que confessou pela primeira vez nesta quarta-feira, 9, crimes de lavagem de dinheiro para empreiteiras, disse que costumava repassar quantias para a Delta em em mala “tipo lasanha”, misturadas a papéis e roupas, distribuídas em camadas. 
Segundo o acusado, que está preso em Benfica, na zona norte do Rio, quatro mulheres ligadas à empresa iam duas vezes por semana a seu escritório, em São Paulo, para buscar a propina. Elas pegavam o dinheiro, iam de avião para o Rio e entregavam na sede da empresa.
“A Delta que montou este esquema de transporte e que montou este grupo. Eles montaram um departamento só para pegar esse dinheiro e entregar. Esse grupo era pago com uma porcentagem do dinheiro”, disse. 
O empresário disse também que ele teria gerado pelo menos R$ 370 milhões em contratos fictícios para Delta e que Fernando Cavendish disse que grande parte deste valor teria ido para o ex- governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), entre 2008 e 2012. 
“Cavendish me disse que grande parte desse dinheiro ia para o governo do Estado, para o Sérgio Cabral, e que não poderia atrasar porque era muito importante”. 
Assad disse, no entanto, que não conversou diretamente com Cabral sobre o assunto. Procurada, a defesa de Cabral informou que só irá se manifestar após ter acesso ao depoimento. Estadão 
BZ-No depoimento, o Assad declarou que ele sozinho pagou 1,7 bilhões de reais.

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