25/11/2017
![]() |
| Antonio Carlos Rodrigues, foragido |
O presidente nacional do PR e ex-ministro dos Transportes (Governo Dilma;2012-2014), Antonio Carlos Rodrigues, foragido da Operação Caixa D’Água – que pegou os ex-governadores do Rio Anthony Garotinho e Rosinha – aposta em novo pedido de habeas corpus, agora ao Tribunal Superior Eleitoral.
Ainda nesta sexta-feira, os advogados Daniel Bialski e Marcelo Bessa vão entrar com o habeas na Corte superior.
Por meio de sua defesa, Rodrigues sinaliza que não pretende se entregar.
“Nosso cliente não se submeterá, por ora, às mazelas e humilhações do cárcere porque confia que as instâncias superiores reverterão esta arbitrária medida.
Ele nunca fugiu às suas obrigações e nem o fará”, afirmam Daniel Bialski e Marcelo Bessa.
Rodrigues teve a prisão preventiva decretada pela Justiça Eleitoral do município de Campos dos Goytacazes, norte do Estado do Rio, por suspeita de envolvimento com propina de R$ 3 milhões da JBS para a campanha eleitoral de Garotinho em 2014.
Os advogados do presidente nacional do PR negam taxativamente sua ligação com o caso. Um primeiro habeas foi pedido ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio na quinta-feira, 23.
Nesta sexta, 24, a defesa decidiu bater à porta do TSE. “Consideramos que a medida preventiva é desproporcional, desnecessária e inexiste motivação para sua decretação e continuidade”, sustentam Daniel Bialski e Marcelo Bessa.
Os criminalistas enfatizam. “Não entendemos que nosso cliente deva ser considerado foragido. As Declarações Universal e Americana dos Direitos Humanos amparam a luta frente a qualquer ato que atente ilegalmente contra a liberdade”. Estadão


Nenhum comentário:
Postar um comentário
Espaço aberto para o leitor contribuir com o debate de forma qualificada. (O autor da matéria comentada ou o editor do blog dará uma resposta explicativa ao comentarista sempre que houver necessidade, abaixo do comentário).