10/11/2017
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| Glaucos da Costamarques |
A força-tarefa da Operação Lava Jato pediu, nesta quarta-feira, 8, ao juiz federal Sérgio Moro, para que marque novos depoimentos de Glaucos da Costamarques e do contador João Muniz Leite no âmbito de incidente de falsidade aberto para investigar os recibos de pagamento de aluguel apresentados pelo ex-presidente Lula sobre imóveis que são tratados pelos procuradores como supostas propinas da Odebrecht ao petista.
Após os novos esclarecimentos, a força-tarefa quer indicar assistente técnico para perícia sobre os papeis.
Lula é réu em ação penal que investiga se um terreno em São Paulo aonde seria sediado o Instituto Lula, no valor de R$ 12 milhões, e o apartamento vizinho ao do ex-presidente, em São Bernardo, no edifício Hill House – R$ 504 mil – seriam formas de pagamento de vantagens indevidas da empreiteira.
A força-tarefa sustenta que o ex-presidente nunca pagou pelos imóveis até 2015.
Glaucos da Costamarques, primo do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula, é denunciado por ser o suposto laranja do ex-presidente na aquisição do terreno e do apartamento.
O ex-presidente apresentou os recibos de pagamento assinados por Glaucos em setembro deste ano. Parte do material tem os mesmos erros gramaticais e há datas nos documentos que não existem no calendário, como ’31 de novembro’.
O Ministério Público Federal investiga a autenticidade dos papeis. Estadão


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