05/12/2017
O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e corregedor nacional de Justiça, afirmou que os heterossexuais deverão buscar seus direitos, por estarem “virando minoria” no Brasil.
Para o ministro, o juiz não pode ser “pautado pelas minorias só”.
“Aliás, eu já vi que quero meus privilégios, porque o heterossexual, agora, está virando minoria. Não tem mais direito nenhum.
Estamos criando isso", afirmou, em tom de brincadeira, durante evento promovido pelo STJ para discutir o ativismo judicial.
O evento ocorreu nesta segunda-feira (4). Ao longo do dia, ministros debateram o tema ativismo judicial, que seria considerado uma interferência indevida do Judiciário nos poderes Executivo e Legislativo.
"Nunca o Judiciário esteve tanto na emergência de interferir na vida econômica, pública, social.
Essa judicialização da vida, que, para nós é em um contínuo, está chegando em momento acentuado.
O Supremo [Tribunal Federal] É chamado para interferir no funcionamento de quase tudo e o STJ principalmente na parte de direito privado", disse o ministro Luis Felipe Salomão, do STJ.
O ministro Gilmar Mendes, do STF, também participou do debate, junto com a ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo.
"Ativismo judicial é um tema atualíssimo, porque o constitucionalismo mudou, o direito mudou e o cidadão mudou para ser o protagonista da sua história.
A atividade do poder Judiciário não é passiva. Essa é a grande mudança", disse a ministra. Bahia Notíicias
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