sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

LIBERTADO, PIZZOLATO QUER EVITAR PAGAMENTO DE MULTA

29/12/2017
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O ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique PizzolatoApós o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso conceder liberdade condicional, o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato foi solto nesta quinta-feira, 28. 
Pizzolato passou um ano e sete meses cumprindo pena em regime fechado no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, e, desde maio, estava no semiaberto. 
Ainda nesta quinta, por meio de seus advogados, o ex-diretor do Banco do Brasil entrou com o pedido de indulto natalino. 
A requisição foi feita antes de a presidente do Supremo, Cármen Lúcia, suspender o decreto assinado pelo presidente Michel Temer. 
A expectativa dos defensores era que Pizzolato conseguisse ser liberado de pagar a multa de R$ 2 milhões, em parcelas, pela condenação no mensalão. 
Cármen Lúcia, responsável por cuidar dos despachos que chegam à Corte durante o recesso do Judiciário, encaminhou o pedido para a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se manifestar sobre o assunto.
Antes de ser solto, Pizzolato formalizou na Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal os termos de sua liberdade condicional. 
O juiz Vinícius Santos Silva, responsável pela audiência, determinou que o ex-diretor de marketing deve comparecer bimestralmente na Vara, comunicando sua ocupação.
Ele também não pode se afastar do território de Brasília sem autorização judicial e nem mudar de residência sem comunicar previamente. Pizzolato ainda deve recolher-se diariamente em sua casa a partir das 22 horas. 
Condenado a 12 anos e 7 meses de prisão no mensalão, Pizzolato teve liberdade condicional concedida por Barroso no dia 19. 
Na decisão, o ministro alegou o cumprimento de mais de um terço da pena, “bom comportamento carcerário” e bons antecedentes. 
O ex-diretor já foi considerado foragido após ter fugido para a Itália em 2013. Ele foi extraditado em 2015. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Estadão
BZ-Como já disse anteriormente, a Lei de Execuções Penais no Brasil, é cheia de "buracos". Pizzolato é um bandido contumaz, que fugiu do Brasil com a documentação do irmão morto no ano anterior, foi para a Itália e deu muito trabalho para traze-lo de volta. Gastou-se dinheiro e tempo e já está solto. Será que valeu à pena o esforço de captura-lo, julga-lo, etc...?

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