18/12/2017
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Candidato condenado não existiria sem o mau eleitor.
O PT reuniu o seu diretório nacional para reafirmar que a candidatura presidencial de Lula será mantida na base do vai ou racha.
Ele será candidato mesmo com a reputação rachada por uma eventual sentença condenatória emitida pela segunda instância do Judiciário brasileiro.
Lula continuará no páreo ainda que a rachadura moral o leve para a cadeia.
Não há Plano B, diz a ré Gleisi Hoffmann, presidente do PT.
Em discurso, Lula, com uma condenação de nove anos e meio de cadeia nas costas, reiterou que não seria candidato se fosse culpado.
Em privado, ele diz ter a convicção de que será condenado em outros processos.
Mas considera-se uma inocente vítima de perseguição política.
Lula atingiu o ápice da perfeição. Ele mesmo comete os crimes, ele mesmo se julga e ele mesmo se absolve.
Não faz sentido pensar mal de Lula e alisar a cabeça dos eleitores.
Assaltado e vilipendiado, o Brasil é presidido hoje por um denunciado criminal, cercado de ministros e aliados que não têm biografias, mas prontuários.
E o primeiro colocado nas pesquisas é um condenado que flerta com a cadeia.
Num cenário assim o problema não é os políticos tentarem fazer o eleitorado de idiotas. O grande problema é que eles ainda encontram material. Blog do Josias de Souza


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