01/12/2017
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Quatro advogados deixaram a defesa do ex-governador do Rio Sérgio Cabral na quarta-feira, 29, em processos da Operação Lava Jato.
Os defensores Luciano Saldanha Coelho, Guilherme Chambarelli Neno, Breno Curty da Rocha Ribeiro e Alan Veríssimo alegaram ‘motivos de foro íntimo.’
“Sendo certo que a presente renúncia não importa em prejuízo para a defesa do acusado, tendo em vista que o mesmo possui outros advogados constituídos nos referidos autos”, afirmaram os advogados.
Sérgio Cabral está preso desde novembro de 2016. O ex-governador já foi condenado em três processos na Operação Lava Jato a penas que somam 72 anos de cadeia, na Justiça Federal do Rio e também na Justiça Federal do Paraná.
O ex-governador tem uma primeira condenação imposta pelo juiz Sérgio Moro – 14 anos e 2 meses de reclusão, por corrupção passiva, lavagem de dinheiro.
Em setembro, Marcelo Bretas impôs 45 anos e 2 meses de prisão na Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato, por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e pertinência à organização criminosa.
Em outubro, Bretas condenou Sérgio Cabral a 13 anos de prisão.
O magistrado atribuiu lavagem de dinheiro a Sérgio Cabral.
Segundo a denúncia da força-tarefa da Lava Jato, a lavagem tinha por objetivo converter os recursos de propina em ativos de aparência lícita e/ou distanciar ainda mais de sua origem ilícita o dinheiro derivado de crimes de corrupção do esquema atribuído a Sérgio Cabral. Estadão
BZ-Quando um advogado usa o "foro íntimo", para renunciar uma causa, significa que não vai dar nenhuma explicação sobre o assunto. Ou na parte do advogado ou na parte do réu, surgiram fatos que impedem a continuidade. No caso de 4 advogados, tomarem simultaneamente esta atitude, a gravidade do assunto aumenta. Aposto que descobriram coisas sobre o cliente, as quais não podem contar....
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