28/12/2017
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| Raquel Dodge e o presidente Temer, no dia de sua posse na PGR |
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, ajuizou nesta quarta-feira (27) uma ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) para contestar trechos do decreto de indulto assinado pelo presidente Michel Temer.
O decreto de indulto de Natal assinado por Temer foi duramente criticado por procuradores e representantes da Lava Jato.
“O chefe do Poder Executivo não tem o poder ilimitado de conceder indulto. Na República, nenhum poder é ilimitado.
Se o tivesse, aniquilaria as condenações criminais, subordinaria o Poder Judiciário, restabeleceria o arbítrio e extinguiria os mais basilares princípios que constituem a República constitucional brasileira”, escreveu Raquel Dodge.
O decreto ignorou solicitação da força-tarefa e recomendação das câmaras criminais do Ministério Público Federal que pediam, entre outros pontos, que os condenados por crimes contra a administração pública – como corrupção – não fossem agraciados pelo indulto.
O texto assinado por Temer também reduziu o tempo necessário de cumprimento de pena para receber o benefício.
O tempo mínimo passou de um quarto para um quinto da pena, no caso de não reincidentes, nos crimes sem violência – caso da corrupção. Estadão
BZ-Convém lembrar que Raquel Dodge foi indicada por Temer, para o cargo de PGR.
BZ-Convém lembrar que Raquel Dodge foi indicada por Temer, para o cargo de PGR.


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