30/01/2018
Raul Schmidt |
A Justiça portuguesa negou os recursos da defesa e determinou este mês a extradição de Raul Schmidt, operador financeiro preso na primeira fase internacional da Operação Lava Jato, em março de 2016.
A autorização para o envio de Schmidt ao Brasil atendeu a pedido da força-tarefa do Ministério Público Federal em Curitiba.
A condição para a extradição é que o operador seja julgado pela Justiça brasileira apenas por atos praticados antes da obtenção da nacionalidade portuguesa, o que aconteceu em dezembro de 2011.
“A confirmação da extradição é mais um marco na luta transnacional contra a corrupção e a lavagem de dinheiro e reforça os inúmeros laços entre o sistema de Justiça português e brasileiro. Também demonstra que os vínculos artificiais de nacionalidade não são óbice na repressão ao crime organizado”, declarou a a secretária de Cooperação Internacional da PGR, Cristina Romanó.
Raul Schmidt é investigado pelo pagamento de propinas aos ex-diretores da Petrobras Renato de Souza Duque, Nestor Cerveró e Jorge Luiz Zelada, todos envolvidos no esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa instalado na estatal. Bahia Notícias
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