OBAMA DÁ SINAL VERDE PARA CORTES DE US$ 85 BI NO ORÇAMENTO DOS EUA
O presidente dos EUA, Barack Obama, determinou na noite desta sexta-feira (1º) um corte de US$ 85 bilhões no orçamento federal, medida que poderá retardar a recuperação da economia americana e afetar o nível de emprego no país. Após responsabilizar os rivais republicanos pela entrada em vigor dos cortes compulsórios no orçamento, Obama cumpriu com a obrigação legal de reduzir os gastos domésticos e de defesa, diante do fracasso nos esforços para se obter um acordo suprapartidário sobre a redução do déficit fiscal. O corte de US$ 85 bilhões sobre o atual exercício fiscal, que se encerra no dia 30 de setembro, prevê uma redução de 8% no orçamento da Defesa e de 5% em outros setores da administração federal, o que provocará a interrupção dos serviços públicos, tendo em conta a necessidade de se adotar licenças sem pagamento para milhares de funcionários. Mais cedo nesta sexta-feira, Obama descreveu o corte como “estúpido”, alegando que provocará desemprego e terá um impacto negativo sobre a economia americana, e acusou seus adversários republicanos pela situação. Leia mais no G1.
CHANCELER SÍRIO CRITICA AJUDA DOS EUA A REBELDES
O ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid al-Moallem, acusa os Estados Unidos de duplicidade de critérios e disse que a decisão de Barack Obama de fornecer ajuda aos rebeldes na luta para derrubar o presidente sírio, Bashar Assad, apenas prolonga o conflito. Al-Moallem classificou como inconcebível a ajuda de Washington, no valor de US$ 60 milhões, para grupos da oposição, enquanto os EUA continuam a “matar a população síria” por meio de sanções econômicas impostas ao país. Al-Moallem deu as declarações em entrevista coletiva para a imprensa, neste sábado, com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi. O diplomata sírio disse ainda que a população vai decidir quem será o próximo presidente nas eleições marcadas para 2014. As informações são da Associated Press.
BEPPE GRILLO PEDE RENEGOCIAÇÃO DA DÍVIDA DA ITÁLIA
Agência Estado
O ex-comediante Beppe Grillo, líder do Movimento Cinco Estrelas e aparentemente o único vencedor das eleições italianas da semana passada, deseja uma renegociação da dívida do país, de acordo com uma entrevista,O ex-comediante Beppe Grillo, líder do Movimento Cinco Estrelas e aparentemente o único vencedor das eleições italianas da semana passada, deseja uma renegociação da dívida do país, de acordo com uma entrevista, neste sábado, à revista Focus. “Vamos ser devastados – não pelo euro, mas pela nossa dívida”, disse ele. “Quando o pagamento de juros totalizar 100 bilhões de euros por ano, estaremos mortos”, afirmou, acrescentando que “não há alternativas”. Se as condições não mudarem, a Itália vai querer deixar o euro e voltar à lira, disse ele, segundo a revista. A dívida soberana da Itália subiu para 127% do Produto Interno Bruto (PIB) no fim de 2012, de 120,8% do PIB em 2011 e de 106,1% do PIB em 2008, informou, na sexta-feira, o instituto nacional de estatísticas do país. As informações são da Dow Jones. neste sábado, à revista Focus. “Vamos ser devastados – não pelo euro, mas pela nossa dívida”, disse ele. “Quando o pagamento de juros totalizar 100 bilhões de euros por ano, estaremos mortos”, afirmou, acrescentando que “não há alternativas”. Se as condições não mudarem, a Itália vai querer deixar o euro e voltar à lira, disse ele, segundo a revista. A dívida soberana da Itália subiu para 127% do Produto Interno Bruto (PIB) no fim de 2012, de 120,8% do PIB em 2011 e de 106,1% do PIB em 2008, informou, na sexta-feira, o instituto nacional de estatísticas do país. As informações são da Dow Jones.
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