04/03/2013
DILMA CRITICA “MERCADORES DO PESSIMISMO” E DIZ QUE PAÍS VOLTARÁ A CRESCER ESTE ANO
Um dia após o anúncio do Produto Interno Bruto (PIB) de 2012, que ficou em 0,9%, abaixo das expectativas do governo, a presidenta Dilma Rousseff disse hoje (2), durante a Convenção Nacional do PMDB, que o Brasil voltará a crescer este ano. Ela criticou os “mercadores do pessimismo”, que apostam no fracasso do país. Ao lado das principais lideranças peemedebistas, como o vice-presidente da República, Michel Temer, e os presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), Dilma frisou que vão errar aqueles que apostam no fracasso econômico do Brasil. “Mais um vez, os mercadores do pessimismo vão perder. Vão perder como perderam quando previram o racionamento de energia em janeiro e fevereiro e, mais uma vez agora, quando apostam todas as fichas no fracasso do país. Eles vão se equivocar. Tenho certeza de que todos vocês sabem que torcer contra é o único recurso daqueles que não sabem agir a favor do Brasil”, discursou a presidenta para militantes do PMDB. Leia mais na Agência Brasil.
BZ-Já dissemos aqui e voltamos a repetir, a presidente Dilma já passou do tempo de mudar seu ministro da Economia, posto que o Guido Mantega tem se mostrado impotente, incompetente na solução dos problemas.
PSDB ACUSA DILMA DE ANTECIPAR CAMPANHA
O Globo
Líderes do PSDB reagiram ontem ao discurso da presidente Dilma Rousseff durante a convenção nacional do PMDB, no último sábado, e a acusaram novamente de antecipar em mais de um ano a campanha presidencial. Em evento, promovido na capital federal, a presidente referiu-se aos opositores como “mercadores do pessimismo”, que torcem contra e apostam no fracasso do país.
Em nota, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), pré-candidato tucano à Presidência, considerou “curiosa” o que chamou de “obsessão” de Dilma pela oposição e recomendou à petista que seria “prudente” deixar o palanque e enfrentar “os reais desafios” do país. Para Aécio, o Brasil, que neste momento “precisa muito mais de uma presidente do que de uma candidata”, assimila com preocupação mais um “pífio resultado da economia” nacional, referindo-se ao PIB de 0,9% ano passado.
PSDB MESCLA TENDÊNCIAS INTERNAS DE OLHO NAS ELEIÇÕES DE 2014
O PSDB tem afinado o discurso para entrar forte na eleição presidencial de 2014. Segundo reportagem do Correio Braziliense, os tucanos preparam-se para eleger o senador Aécio Neves como presidente da legenda, como ocorreu com o PMDB que reelegeu Michel Temer, para conduzir o tucanato e pavimentar a própria candidatura ao Palácio do Planalto. A eleição interna tucana está marcada para maio. Até lá, Aécio e os defensores de sua candidatura buscam equilíbrio para evitar a repetição das três eleições presidenciais anteriores - 2002, 2006 e 2010 - quando, rachados por disputas internas no partido, foram derrotados pelo PT de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff. Em 2002, o atual presidente do Instituto Teotônio Vilela, Tasso Jereissatti, defendeu a candidatura de Ciro Gomes (PPS-CE). Nos dois pleitos seguintes, os tucanos paulistas não conseguiram a unanimidade do partido.
FHC: COMPARAR GOVERNOS ‘CHEGA A SER DOENTIO’
Comandados por Lula e FHC, seus líderes de mais alta patente, petistas e tucanos guerreiam no noticiário há 11 dias. Um lado atira verbos, o outro devolve diatribes. E vice-versa. No auge do fogo cruzado, FHC pespegou em Dilma Rousseff o adjetivo de “ingrata”. Disse que a presidente “cospe no prato que comeu”. Abespinhado, Lula aconselhou o antagonista a “ficar quieto.” Não foi atendido. Neste domingo, como faz no primeiro final de semana de cada mês, FHC levou um artigo às páginas. Sob o título ‘Sem disfarce nem miopia’, o texto anota que “as forças governistas, depois de precipitarem a campanha eleitoral, voltaram ao diapasão antigo: comparar os governos petistas com os do PSDB.” Uma referência à decisão de Lula de escorar o lançamento da recandidatura de Dilma na velha tática plebiscitária.“Chega a ser doentio!”, escreve FHC. “Será que não sabem olhar para frente?” Para ele, as comparações não têm sentido porque abordam dois períodos distintos sem levar em conta que “as conjunturas mudam”. De resto, parte-se da premissa de que “tudo começou do zero no primeiro dia do governo Lula.” Irônico, FHC anota que a cartilha editada pelo PT para celebrar seus dez anos de poder federal mimetiza a velha tática soviética de manipular imagens e dados. Começa na foto da capa –“Dilma e Lula retratados como duas faces de uma mesma criatura” — e se estende ao miolo, que fala “o que aos donos do poder interessa”. Leia mais no Blog do Josias.
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