09/05/2013
MINISTRO PLANEJA TRAIR PADRINHO E SE FILIAR AO PT
O ministro Fernando Bezerra (Integração) confidenciou a políticos amigos que está mesmo decidido a deixar o PSB do governador Eduardo Campos, seu padrinho, para se filiar ao PT e disputar o governo de Pernambuco. Ele alega que compõe o governo da presidenta Dilma desde o começo e reclama que ficou em saia justa depois de Campos se colocar como candidato a presidente em 2014.
Força-tarefa
Fernando Bezerra virou forte alvo da corte do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma, que tentam desgastar o projeto de Eduardo Campos.
Ferida aberta
A filiação de Fernando Bezerra vai dar confusão: o PT-PT não o aceita e já está rachado desde a eleição para prefeito do Recife, em 2012.
Histórico
Pular de galho em galho não é novidade, na vida de Fernando Bezerra: ele já foi do PDS, que apoiava a ditadura, PFL, PMDB, PPS, PSB...
Um parto
Após dar baixa no PPS e PMN, que se fundiram, líderes acham que o novo partido MD (Mobilização Democrática) sairá na próxima semana. (CLÁUDIO HUMBERTO)
BZ-O Lula se sentiu traído pelo governador Eduardo Campos, e decidiu dar o troco na mesma moeda, atraindo o ministro Fernando Bezerra, afilhado de Campos, para o PT, saindo do PSB de Campos, e se candidatando ao governo de Pernambuco. De quebra, ainda criaria um bom palanque para Dilma em Pernambuco.
PMDB TENTA CONTER RESISTÊNCIA A DILMA
Maria Lima, O Globo
No esforço de preservar a aliança nacional com o PT e garantir o lugar de Michel Temer como vice na chapa da presidente Dilma Rousseff, em 2014, a direção do PMDB entrou em campo com um ano de antecedência para tentar conter os rebeldes que acenam para palanques de outros presidenciáveis. Mas não é uma tarefa fácil, já que o PMDB segue rachado em vários estados, como Bahia, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás e Pernambuco. O presidente nacional do partido, senador Valdir Raupp (RO), está convocando as executivas estaduais — nesta terça-feira foi com Pernambuco — para dar o recado: o partido quer disputar com candidatos próprios os governos de 18 estados, com apoio fechado para Dilma e Temer.
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