DILMA REJEITA AJUSTE “SEVERO” E QUER GASTOS SOB CONTROLE
pesar de começar seu governo com inflação em alta, a presidente eleita, Dilma Rousseff, avalia não ser necessário adotar um ajuste fiscal “severo”, mas implementar uma política de “moderação” nos gastos públicos. Dilma orientou sua equipe a montar um plano de cortes de gastos de custeio e pessoal e aumento dos investimentos, tendo como meta fechar 2011 com um esforço fiscal equivalente a 3% do PIB. Na avaliação de Dilma, seu governo não precisa recorrer a um ajuste radical como o adotado no início do governo Lula, quando o superavit primário (economia para o pagamento de juros da dívida) subiu para 4,25% do PIB. Segundo sua equipe, uma economia de 3% é mais do que suficiente para garantir a redução do tamanho da dívida pública dos atuais 41% para 30% do PIB ao final de seu mandato, em 2014. (Folha)
BZ-O presidente Lula pode dizer quantas vezes quiser que não vai haver cortes nos programas de governo e no PAC, mas a necessidade de segurar um pouco os gastos do governo e nreduzir as despesas para evitar maiores pressões inflacionárias, não deixam a menor dúvida.
EQUIPE DE DILMA MARCA DOIS ENSAIOS PARA GARANTIR “PERFEIÇÃO” NA POSSE
O grupo de trabalho que organiza a posse da presidente eleita, Dilma Rousseff, composto por integrantes da equipe de transição, dos ministérios das Relações Exteriores, da Defesa, e do Planalto, fechou, na última sexta-feira, as datas dos dois ensaios antes da cerimônia: este domingo e o próximo. A posse está marcada para o dia 1º, em Brasília, e cada detalhe é importante para que nada dê errado. A simulação tem o cuidado de reproduzir o percurso de Dilma e do vice, Michel Temer, e ocorre no mesmo horário da cerimônia oficial. O desfile no Rolls Royce presidencial, que abre o evento, só deve entrar no segundo ensaio. (R7)
DILMA FARÁ TRAJETO ALTERNATIVO SE CHOVER NA POSSE
A equipe que organiza a posse da presidente eleita, Dilma Rousseff, que ocorre em 1º de janeiro em Brasília, já preparou um plano B caso chova durante a cerimônia. Se isso acontecer, Dilma desfilará em um carro fechado, um sedan presidencial, e não no Rolls Royce, que é aberto. Ao chegar ao Congresso, ela não subirá a rampa de mármore branco que dá acesso ao Salão Negro, mas passará pela chapelaria, uma entrada coberta e no subsolo. Na saída do Congresso, a presidente eleita também pegará um carro fechado para seguir ao Palácio do Planalto. E não poderá subir a rampa de mármore para encontrar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Terão que usar a entrada que fica no andar térreo do prédio. (R7)
Pelo que já li e observei sobre a personalidade de Dilma Rousseff, meu palpite é que retornaremos ao Presidencialismo baseado no modelo norte-americano, com a presidente concentrando em suas mãos os poderes de chefe de Estado e de Governo. Isto posto, Antonio Palocci não deverá atuar como um todo-poderoso primeiro-ministro, mesmo ficando com ele o papel de moderador entre as forças partidárias (até porque, além de não gostar, Dilma não parece muito adaptada à função). Mas só o tempo vai dizer.
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