As empreiteiras Odebrecht, OAS e Delta, que retomam as obras de R$ 493 milhões de um teleférico no Complexo do Alemão, deveriam ser solicitadas a informar as autoridades do Rio de Janeiro como operaram o “milagre” de trabalhar na região, desde abril de 2008, sem que os bandidões do tráfico as importunasse. No mesmo período – dois anos! – as experientes forças policiais do Rio nem sequer entravam na área.
Segundo oficiais de Inteligência, o governo do Rio sempre fez acordo com os traficantes, por meio de ONGs amigas”, para inaugurar obras.
Há dois anos sem entrar no Complexo do Alemão, a polícia poderia ter infiltrado agentes entre trabalhadores de obras do PAC, mas não o fez.
Com sua estranha omissão, a polícia carioca ignorou (de propósito?) as alterações nas obras do PAC que criaram a rota de fuga dos bandidos. (CLÁUDIO HUMBERTO)
BZ-É realmente muito estranho que numa "operação de guerra" como a que foi montada, não tenham sido previsto as alternativas de fuga dos bandidos. Preferimos acreditar que foi incmpetência ou descuido dos planejadores, a acreditar que mais uma vez., a "banda podre" da polícia"atuou protegendo bandidos.


Que crônica é esta?
ResponderExcluirDepois da invasão, o patrulhamento das favelas do Complexo do Alemão e da Vila Cruzeiro, no Rio, ficará a cargo do Exército. Para tanto, os soldados terão poder de polícia. A favor da idéia está a experiência no Haiti - a tarefa será semelhante àquela exercida pelo Exército no comando da força de paz naquele país. Contra, os inúmeros avisos de que colocar soldados nos morros cariocas por muito tempo pode ser uma tragédia anunciada, dado o risco de contaminação dos soldados pela corrupção avassaladora que, historicamente, comanda aquelas comunidades. Esperança ou ceticismo: por enquanto, a escolha é sua, prezado leitor.