GRANDES POTÊNCIAS PREPARAM PRESSÃO SOBRE O IRÃ
O Globo
O Irã diz que seu programa nuclear não estará em discussão na reunião de segunda-feira com as grandes potências em Genebra, mas esse primeiro contato em um ano pode levar a negociações mais substanciais, segundo diplomatas envolvidos na questão.
No entanto, qualquer processo de negociação deve ser longo e tortuoso, e as chances de um acordo que leve Teerã a abandonar seu programa atômico são mínimas.
"Essa é uma reunião importante; esperamos muito por ela; Não é uma reunião importante porque irá resolver os problemas instantaneamente (...). Esperamos que ela produza um reengajamento com o Irã (...), que com o tempo gere resultados", disse uma fonte da União Europeia a jornalistas na sexta-feira.
O encontro envolve os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (EUA, China, Rússia, Grã-Bretanha e França), mais a Alemanha.
MERKEL: ALEMANHA PODERIA ABANDONAR EURO, DIZ 'GUARDIAN'
O Globo
A chanceler alemã, Angela Merkel, teria declarado pela primeira vez que seu país pode abandonar o euro se ela falhar em sua campanha para estabelecer um novo regime para a moeda única, informou o jornal britânico "Guardian".
A chanceler teria feito a declaração durante jantar da cúpula da União Europeia, no fim de outubro, em Bruxelas.
Merkel teria sido pressionada pelo primeiro-ministro grego, George Papandreou, segundo participantes do jantar. Segundo o jornal, testemunhas do jantar que reuniu representantes dos 27 países do bloco disseram que Papandreou acusou Merkel de postular propostas 'antidemocráticas'.
"Se esse é o tipo de clube que o euro está se tornando, talvez a Alemanha deva sair", teria respondido Merkel.
Na época, Merkel lutava por mudanças no Tratado de Lisboa como um sistema permanente de fundos para resgate. Os alemães também sustentavam que os países que não atingissem a meta de déficit estabelecida pelo bloco de 27 países deveriam perder direito de voto nos conselhos da UE.
O porta-voz de Merkel disse que não iria comentar as informações do jornal, mas que considerava a ameaça de abandono do euro como "não-plausível".
BRASIL RECONHECE ANTIGO TERRITÓRIO DA PALESTINA
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou um comunicado para afirmar que o Brasil reconhece as fronteiras do Estado da Palestina anteriores à Guerra dos Seis Dias. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (3) e teria atendido a um pedido pessoal feito pelo representante da Autoridade Nacional Palestina, Mahmud Abbas. O conflito envolveu países árabes e Israel em 1967 e resultou na anexação de algumas regiões pelos israelistas. Além do Brasil e de todos os países árabes, outras potências emergentes já defendem a causa, como China e Índia. Segundo o ex-ministro das Relações Exteriores no governo FHC, Luiz Felipe Lampreia, o anúncio não deve ter muito impacto nas relações diplomáticas e comerciais entre o país e Israel. Com informações da Band News FM.
BZ-Posição acertada da diplomacia brasileira, em perfeita concordância com as deliberações da ONU, que Israel insiste em não cumprir.
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