segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

TRANSIÇÃO PRESIDENCIAL

13/12/2010

FIM DA MISÉRIA: DILMA CRIARÁ LINHA DE POBREZA
Para acabar com a miséria no país, a presidente eleita, Dilma Rousseff, deverá estabelecer linhas oficiais de pobreza e de indigência para monitorar as políticas sociais do governo e medir a melhoria das condições de vida dos brasileiros. Embora ainda não tenha sido estabelecido o valor, há a possibilidade de o novo governo fixar em R$ 108 a renda familiar por pessoa como linha de pobreza. A sugestão da quantia é do economista e coordenador do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas, Marcelo Neri. Ele disse que Dilma, quer "sofisticar a tecnologia social" e superar os pontos positivos do governo Lula, que na verdade é uma "herança bendita", porque diminuiu a pobreza em 45%. Ainda de acordo com o economista, o objetivo é que a meta de erradicação seja tratada como a meta de inflação. "Se tem uma meta de erradicar a pobreza é preciso saber qual o critério. Do mesmo modo que há uma meta de inflação, que escolheu o IPCA [Índice de Preços ao Consumidor Amplo] como medida", comparou. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de três brasileiros a cada dez não vivem com segurança alimentar (refeições necessárias e ingestão suficiente de nutrientes) e 11,2 milhões de pessoas ainda passam fome. Com informações da Folha Online
BZ-Esperamos apenas que tais iniciativas de erradicação da miséria no país, sejam mais focadas nos aspectos educacionais que assistencialistas. Temos que trabalhar para capacitar pessoas, para que produzam mais, sejam mais eficientes e possam fazer jus a melhores salários.

DE UMA VÍBORA: CIRO E TEMER ASSEGURAM A ‘DIVERSÃO’
Uma língua viperina do PMDB analisou assim o convite de Dilma para que Ciro retorne ao primeiro escalão de Brasília:
“Difícil dizer se o governo dará certo. Mas a perspectiva de que Ciro e Temer coabitem as mesmas reuniões oferece a certeza de diversão”.
O chiste evoca declarações feitas por Ciro depois de ter sido excluído do tabuleiro presidencial. Vale recordar:
“Hoje, quem manda no PMDB não tem o menor escrúpulo [...]. É um ajuntamento de assaltantes. Acho que o Michel Temer é, hoje, o chefe dessa turma de pouco escrúpulo”.

PARTILHA DE CARGOS ENTRA NA DISPUTA NO PT POR PRESIDÊNCIA DA CÂMARA
A partilha de cargos no governo de Dilma Rousseff ganhou mais um ingrediente: a necessidade de apaziguar a disputa interna no PT pela candidatura à presidência da Câmara. Como a temperatura na bancada subiu bastante, ameaçando a perspectiva de unidade em torno de Cândido Vaccarezza (SP), a avaliação é que será preciso compensar de algum modo os outros postulantes, Marco Maia (RS) e Arlindo Chinaglia (SP). Ou então compensar Vaccarezza para eleger Maia – Chinaglia, embora já tenha comandado a Casa, é hoje menos viável. A bancada se reúne nesta terça-feira para tentar chegar a uma definição. (Folha)

CARDOZO: “TEMOS DE PARAR DE PENSAR EM SEMIDEUSES COMO GESTORES”
Debruçado sobre o Livro da Transição, o futuro ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, prega o fim das disputas entre a Polícia Federal e o Exército, além de um pacto entre o Executivo, Legislativo e Judiciário para derrotar o crime organizado e o narcotráfico. “O crime organizado não sobrevive sem a corrupção de autoridades estatais”, diz ele. Para Cardozo, no entanto, o Exército deve entrar em áreas de conflito apenas em “situações excepcionais”. Na tentativa de evitar polêmica com o ministro da Defesa, Nelson Jobim – defensor da presença ostensiva das Forças Armadas nos morros do Rio -, ele garante que as divergências serão arbitradas pela presidente eleita, Dilma Rousseff. “Temos de parar de pensar em semideuses como gestores”, insiste. (Estadão)

PSB PEDE UNIÃO DE PORTOS E AEROPORTOS
A direção do PSB pediu a Dilma Rousseff que retome a ideia de criar uma secretaria para portos e aeroportos e que essa estrutura, com status de ministério, fique sob o comando da legenda. O nome de Ciro Gomes (PSB) voltou à bolsa de apostas para a pasta. (Folha)

GESTÃO ‘APOLÍTICA’ NO MINISTÉRIO DA SAÚDE TIRA TEMPORÃO DO JOGO
O cardiologista Roberto Kalil cochichou no ouvido do presidente Lula em 2007. Depois de ouvir a confidência, o petista nomeava José Gomes Temporão para o Ministério da Saúde. Naquela época, Temporão tinha padrinho e apoio político. Médico sanitarista, ele assumiu a pasta fechando as torneiras ao PMDB, que o adotara à força na mudança ministerial daquele ano. Lula prometera a Saúde à legenda, mas não queria “comprar” um nome qualquer após uma onda de acusações de irregularidades. Para viabilizar o titular, pediu ao governador do Rio, Sérgio Cabral, que apadrinhasse o técnico. E ao técnico, que se filiasse ao PMDB. A ausência de lastro político e a existência de embates com bancadas na Câmara tornaram-no o número 1 em queixas de congressistas. A secretaria-executiva da Saúde fazia com frequência o que muitos na Esplanada evitavam: vetar emendas daqueles em desarmonia com a pasta. (Folha)

DILMA SE REÚNE COM MARCO AURÉLIO GARCIA PARA DISCUTIR POLÍTICA EXTERNA
A presidente eleita Dilma Rousseff (PT) se reuniu neste sábado, em Brasília, com o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, para discutir política externa. Garcia é cotado para permanecer no governo, mas ainda não há definição sobre sua manutenção no cargo. Segundo o assessor, no encontro – que durou cerca de três horas – foram discutidos temas da política internacional e “o funcionamento da assessoria”. Ele também contou que, durante a conversa, falou com a presidente eleita sobre o convite feito por ela a Antonio Patriota para assumir o Ministério das Relações Exteriores. (G1)
BZ-Esse aspone, juntamente com o "megalonanico chancelerdo" Celso Amorim, foram os responsáveis pelos maiores fiascos que a nossa reputada, conhecida e admirada diplomacia, cometeu nos últimos 8 anos. ISOLA!

NOVA MINISTRA DE DIREITOS HUMANOS DEFENDE “DIREITO À VERDADE”
Escolhida como a nova ministra de Direitos Humanos, a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) prometeu em entrevista trabalhar para garantir no Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) o direito à verdade e memória em relação aos arquivos do período da ditadura militar no Brasil. “Este é um compromisso de trabalho que a secretaria tem e eu terei para o próximo período referenciado na própria presidenta Dilma, a sua história de vida”, afirmou. Rosário falou sobre as polêmicas do PNDH-3, como a descriminalização do aborto e a criação de uma comissão da verdade, mas diz que não se posiciona sobre “um ou outro ponto” e sim sobre o conjunto do projeto. “Acho que é equivocado pensar em um dispositivo, um aspecto do programa. Precisamos trabalhar as necessidades do Direito humano como um todo no Brasil”, afirmou. (iG)
BZ-Concordamos plenamente com a ministra. Depois dos 8 anos da administração Lula, em que a mentira foi usada de maneira nunca antes se viu nesse país, é preciso recuperar o hábito dos governantes falar a verdade. É um direito fundamental do cidadão, o de ser respeitado pelos seus governantes.

2 comentários:

  1. Lula: oito anos mentindo
    O inquilino do Palácio do Planalto ficou 8 anos mentindo para a nação; não ganhou nenhuma "parada" internacional; perdeu todas: Israel, Palestina, Irã, OMC, FMI, CS da ONU; o Brasil perdeu até com a Bolivia, no caso da Petrobras. Entretanto, gastou muito dinheiro sem retorno. Deveríamos fazê-lo restituir o dinheiro para os cofres públicos. Ainda bem que a partir de 1º de janeiro não precisaremos ver sua "cara" mentirosa na televisão. Desapareça!

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  2. Ha, ha, ha, essa foi boa. Mas sabe como é que é, os políticos esmurram-se, rasgam-se, trocam os mais virulentos insultos e, logo depois, estão abraçados. Ciro tem a lingua mais afiada que navalha mas isso não quer dizer que não seja um homem de bem. Acho que foi injusto com o PMDB, legenda que abriga muitos parlamentares atuantes, honestos, embora seja forçoso admitir que tem os seus picaretas, lá isso tem. Outra coisa: Se a sigla não criou problemas sérios para Lula pq criaria para Dilma? Claro que vai aceitar as decisões da presidenta. Depois, quem senta na mesa do poder, tem de comer do que tem, nada de estar refugando esse ou aquele prato ou querer botar banca.

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