Senadores e deputados do PMDB, que sempre se digladiam na disputa por cargos, agora se unem contra a oferta de ministério ao deputado Ciro Gomes (PSB-CE), ameaçando rebelião contra o governo Dilma Rousseff. Recentemente, Ciro disse que o vice-presidente eleito Michel Temer era “chefe de um bando de assaltantes” e até que o candidato tucano a presidente José Serra era “mais preparado” que Dilma.
Ciro esnobou o Ministério da Integração e insinuou interesse na pasta da Saúde. Mas só recebeu a oferta de presidir o Banco do Nordeste.
Pendurado na brocha. O governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, não indicou Ciro Gomes para qualquer cargo, abrindo crise no partido.
E o prestígio? A força de Eduardo Campos está em xeque: indicou Fernando Bezerra para o Ministério da Integração há quinze dias, mas, até agora, nada.
BZ-A nomeação de Ciro tem duas finalidades: mantê-lo calado e esvasiar um pouco a força do PSB e seu presidente, o governador Eduardo Campos. Ciro entretanto prefere o novo ministério (mais um) que será criado, o dos PORTOS E AEROPORTOS.
A equipe de transição do governo Dilma anunciou há pouco, em Brasília, o nome de mais quatro ministros e o do futuro chefe de Gabinete da Presidência da República.
Os indicados assumirão o cargo a partir do dia 1º de janeiro.
São eles:
Relações exteriores – Antônio Patriota
Defesa – Nelson Jobim
Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comercio Exterior - Fernando Pimentel
Ciência e Tecnologia – Aloizio Mercadante
Chefe de gabinete da Presidência da República - Giles Carriconde Azevedo
Horas antes de ser confirmado no cargo de chanceler do próximo governo, o secretário-geral do Itamaraty, Antonio Patriota, defendeu a política comercial brasileira e fez um crítica implícita ao protecionismo dos países ricos. Na tarde desta quarta-feira, Patriota representou o Brasil na assinatura do protocolo final da Rodada São Paulo, um acordo de liberalização do comércio entre os sócios do Mercosul e outros sete países em desenvolvimento. Trata-se de um alternativa a Rodada de Doha, que concentrou esforços do governo brasileiro, mas acabou esbarrando no protecionismo dos países ricos em relação ao setor agrário, na visão do Itamaraty. “Quando os países estão verdadeiramente dispostos a negociar. É possível chegar a um acordo”, disse Patriota. (Folha)
A presidente eleita, Dilma Rousseff, deve receber amanhã ou no sábado lideranças do PCdoB para definir o novo titular do Ministério dos Esportes. A informação foi confirmada pelo atual titular da pasta, Orlando Silva. Ele é o nome indicado pela legenda para continuar à frente do cargo no futuro governo da petista. Entretanto, a presidente eleita havia reivindicado a indicação de nomes femininos da sigla para a vaga. Um dos ventilados é o da ex-prefeita de Olinda (PE), Luciana Santos. Mas Orlando Silva é o mais forte na cúpula do partido, porque ele teria adquirido experiência para conduzir os projetos e investimentos relativos à Copa do Mundo de 2014. Outro cargo cobiçado pelo PCdoB é a Autoridade Pública Olímpica, cuja criação depende da votação da medida provisória 503, que está na pauta da Câmara dos Deputados e que corre o risco de não ser apreciada este ano. (Agência Estado)
A equipe que vai atender a presidente eleita, Dilma Rousseff, no avião presidencial será composta apenas por mulheres. A Aeronáutica selecionou e treinou nove sargentos do sexo feminino para o trabalho, que será feito em escala de revezamento, informou a repórter Larissa Guimarães, da Sucursal de Brasília. “É natural que a presidente Dilma se sinta mais à vontade sendo servida por uma equipe de comissárias”, disse o coronel Henry Munhoz, da Aeronáutica. Segundo ele, os demais passageiros serão atendidos pelo quadro atual, formado por comissários. A equipe de pilotos será a mesma do presidente Lula, formada só por homens. Anteontem, as comissárias de Dilma começaram a treinar no Aerolula, um Airbus-319 executivo. Elas receberam orientações sobre procedimentos de segurança e sobre o atendimento da presidente eleita. (Blog do Josias)
A presidente eleita, Dilma Rousseff, foi mais aplaudida que o próprio presidente Lula no evento em o petista reúne a maior parte de seus ministros e ex-ministros para a apresentação de um balanço dos oito anos de governo. Lula desceu rampa que leva ao salão do Palácio do Planalto ao lado do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e Dilma chegou ao lado da primeira-dama, Marisa Letícia. O mesmo quarteto se sentou de frente para a plateia, em destaque. O presidente foi saudado pela plateia com gritos de “olê, olê, olê, olá… Lula, Lula”. Cerca de 800 autoridades foram convidadas para o evento, que tem o tom de despedida. O governador reeleito da Bahia, Jaques Wagner, foi o escolhido para falar em nome dos ex-ministros. Wagner participou da equipe de Lula, comandando a pasta do Trabalho e, posteriormente, a de Relações Institucionais. Ele enalteceu o governo Lula, chamando o presidente de “grande líder” e “líder dos oprimidos”. “Tenho certeza que o presidente, com sua história e sua energia, não sairá do cenário político”, afirmou o governador da Bahia. Wagner também fez elogios à presidente eleita. “Dilma irá governar como o presidente Lula, com os olhos na responsabilidade macro, mas com o coração no povo.” (Folha)
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