quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

NACIONAIS

13/01/2011

DILMA COBRARÁ DE TODOS OS MINISTÉRIOS UMA RIGOROSA REVISÃO DOS GASTOS COM CUSTEIO
Ilimar Franco
BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff vai pedir a todos os ministros, em sua primeira reunião ministerial, nesta sexta-feira, que façam uma rigorosa revisão dos gastos com custeio. A presidente adotou como lema de sua administração "fazer mais com menos" e vai dar um prazo para que cada um apresente sua lista de cortes. No início de fevereiro, o governo anunciará um corte no Orçamento da União de 2011 que poderá chegar a R$ 40 bilhões. A presidente também pretende deixar claro, neste primeiro encontro com toda a equipe, que não vai contemporizar no que se refere aos padrões republicanos na gestão pública e que tomará providências imediatas se algum de seus auxiliares for alvo de uma acusação com fundamento.
BZ-A máquina governamental é muito cara e perdulária. É preciso reduzir seu custo e aumentar sua eficiência, com severo controle de custos e combate à corrupção, ao compadrio, aliás promessas da presidente Dilma, depois de eleita.

DILMA ASSINA MP DESTINANDO R$780 MI PARA MUNICÍPIOS AFETADOS POR PROBLEMAS CLIMÁTICOS
A presidenta Dilma Rousseff assinou agora há pouco medida provisória autorizando a destinação de R$ 780 milhões para socorrer os municípios atingidos por enchentes e estiagem. A medida provisória será publicada amanhã (13) no Diário Oficial da União. Do total, R$ 700 milhões serão destinados ao Ministério da Integração Nacional para ações da Secretaria Nacional de Defesa Civil. A medida provisória também prevê a destinação de R$ 80 milhões para o Ministério dos Transportes aplicar em obras de recuperação de estradas destruídas pelas enchentes. De acordo com a MP, R$ 600 milhões deverão ser usados no atendimento emergencial dos estados e municípios atingidos por enchentes e seca e R$ 100 milhões para realização de obras preventivas. Os recursos poderão ser usados por todos os municípios que foram atingidos por intempéries. (Agência Brasil)

DILMA REAFIRMA COMPROMISSO DE AJUDAR NA RECONSTRUÇÃO DO HAITI
Um ano após o terremoto que devastou o Haiti, a presidente Dilma Rousseff divulgou nota nesta quarta-feira lamentando o ocorrido. “O terremoto que devastou o Haiti, ceifando centenas de milhares de vidas, completa hoje exatamente um ano. Quero me associar aos que participam, em todo o mundo, de cerimônias rememorativas dessa imensa tragédia que se abateu sobre aquele povo irmão.” Segundo Dilma, esse é um momento de reflexão. “De lembrarmos as vítimas, e de conclamarmos a comunidade internacional para um renovado esforço em prol da recuperação do país, que ainda vive uma situação de extrema gravidade.” Leia mais na Folha.
BZ-Depois de saneados os "nossos haitis", poderemos auxiliar o Haiti.

PALOCCI PEDE A ALIADOS QUE MANIFESTEM APOIO A MÍNIMO DE R$ 540
Nos últimos dias os ministros da Casa Civil, Antônio Palocci, e das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, entraram em campo para pedir que a base aliada se manifeste publicamente a favor do reajuste do salário mínimo definido pelo governo, relatou uma fonte. Palocci, por exemplo, falou com o PP e pediu que o partido se manifestasse a favor da proposta do governo e afirmou que a equipe econômica trabalha para conceder um aumento maior que os R$ 540 estipulados na medida provisória assinada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No dia 30 de dezembro, a MP assinada por Lula usava como reajuste 5,88% para o salário mínimo, elevando seu valor de R$ 510 para R$ 540. Contudo, o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 2010, usado no cálculo para o aumento, ainda não estava completamente apurado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O INPC fechado ficou em 6,47%, o que elevaria o salário mínimo para R$ 543. Com isso, a presidente Dilma Rousseff teria a possibilidade de arredondar o valor para R$ 550, segundo adiantou na semana passada um ministro que pediu para não ser identificada. (Leia mais na Folha)

LÍDER DO PDT COBRA MÍNIMO DE R$ 580 E FALA DE AÇÕES JUDICIAIS POR REVISÃO DE IR
O presidente da Força Sindical e líder do PDT na Câmara dos Deputados, Paulo Pereira da Silva (SP), foi ao Palácio do Planalto na manhã desta quarta-feira cobrar a aprovação, pelo governo, de um salário mínimo de R$ 580. Segundo o deputado, conhecido como Paulinho da Força, as centrais sindicais não aceitarão um valor menor e previu derrota do governo na votação da matéria no Congresso. O valor pedido pelas centrais é bem acima do pretendido pelos R$ 540 pretendidos pelo governo. (Folha)

ITAMARATY ENROLA E NÃO CONDENA CENSURA NO IRÃ
O ministro Antônio Patriota (Relações Exteriores) prometeu “tolerância zero” com países que não respeitam os direitos humanos, mas, já na primeira oportunidade de demonstrar isso, fez um exercício de embromação para não criticar abertamente a decisão do governo do Irã de declarar proscritos os livros de Paulo Coelho, escritor brasileiro que já vendeu mais de seis milhões de livros na terra dos aiatolás.
Embromation. Há dois dias o Itamaraty repete a ladainha de que “está em contato com Teerã” para saber se foi censura a Paulo Coelho ou a seu editor.
Eufemismo medroso. Para o Itamaraty, o editor Arash Hejazi “parecer ter problemas políticos com o governo do Irã”. Na verdade, ele sofre uma cruel perseguição.

“BANDA LARGA SERÁ ACESSÍVEL A TODOS EM QUATRO ANOS”, DIZ PAULO BERNARDO
deve estar disponível para a grande maioria da população em, no máximo, quatro anos. Segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o governo federal deverá definir, nos próximos cinco meses, os detalhes do Plano Nacional de Banda Larga, que estabelece as diretrizes para a massificação do acesso à banda larga no país. “Vamos começar este ano a oferta de serviços em condições mais adequadas, tanto do ponto de vista técnico como de preço”, disse o ministro, em entrevista ao programa 3 a 1, da TV Brasil, que vai ao ar nesta quarta, às 22h. O programa, ancorado pelo jornalista Luiz Carlos Azedo, teve a participação dos jornalistas Samuel Possebon, da revista Teletime, e Elvira Lobato, do jornal Folha de S.Paulo. Segundo o ministro, será preciso um grande esforço conjunto dos governos estaduais e federal e da iniciativa privada para baratear o preço do serviço. “Nos últimos anos, a compra de computadores no Brasil foi facilitada, mas acesso à internet ainda é caro e muito restrito”, avaliou. (Agência Brasil)
 
GOVERNO VAI USAR REDE DE FIBRAS ÓPTICAS DE DISTRIBUIDORAS PARA ESPALHAR BANDA LARGA
O presidente da Telebrás, Rogério Santanna, confirmou nesta quarta-feira o intuito do governo de usar redes de fibras ópticas de distribuidoras estaduais para levar internet para todo país com o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga). O governo vai pagar para usar esse ativo das empresas estaduais, afirmou Santanna, que esteve reunido com o ministro Paulo Bernardo para apresentar detalhes do plano. Além dessas fibras de domínio dos Estados, o governo vai usar as redes da Eletrobras e Petrobras. Segundo Santanna, será firmado ainda este mês acordo com as distribuidoras. Ainda não há definição de preços, mas o presidente afirmou que esse custo não vai extrapolar as contas do plano, que receberá investimento de R$ 589 milhões até 2011. (Folha)

2 comentários:

  1. A novela do salário mínimo
    O candidato José Serra, na campanha para a presidência da República, havia prometido salário mínimo de R$ 600,00 e aumento de 10% para todos os aposentados. Não me consta que o Serra seja maluco ou irresponsável, em fazer estas propostas. Por que agora o novo governo vem com essa merreca de aumento do salário mínimo para R$ 540,00 e 6,4% de aumento para os aposentados que ganham acima do salário mínimo? Deveria, pelo menos, igualar à proposta do Serra, para mostrar aos que a elegeram, que votaram certo.

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  2. Os jornais anunciam que a presidente Dilma Rousseff já jogou a toalha e não pensa em liderar esforço junto ao Congresso Nacional para fazer as reformas da previdência, política e tributária, preferindo empreender apenas modificações pontuais na legislação. Como Lula deixou a presidência afirmando que iria percorrer o Brasil convencendo lideranças e entidades a abraçarem a causa das reformas, a decisão de Dilma deixa uma dúvida: será que ela está jogando a bola para Lula ou tirando a mesma dos pés do ex-presidente?

    Operadores políticos do Palácio do Planalto entraram em cena nesta semana para afirmar, publicamente, que as relações entre os aliados PT e PMDB transcorrem na mais absoluta calma. Nos bastidores, porém, quando as luzes das câmeras são apagadas e os microfones desligados, o couro continua comendo. Um novo foco de insatisfação surge agora nos corredores do Senado, Casa que se encontrava pacificada. Isto porque o novo líder do PT no Senado, Humberto Costa, anunciou que o governo, apesar de ter confirmado Romero Jucá na liderança, irá dividir o trabalho do peemedebista com outros partidos, além de tirar do PMDB a escolha do líder do Governo no Congresso. Resumindo: continuam esticando a corda com o PMDB. A partir de fevereiro, quando o Congresso voltar aos trabalhos, é que saberemos se esta corda é resistente ou se já está puída.

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