GOVERNADOR DO PARÁ É ACUSADO DE CORRUPÇÃO
O governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), é acusado na Justiça de crimes de corrupção ativa e corrupção passiva, falsidade ideológica, crimes contra a administração pública e a fé pública que podem custar-lhe o mandato. O escândalo estourou em 2002, quando documentos apreendidos pelo Ministério Público e a Polícia Federal revelaram a relação promíscua entre a cervejaria Cerpa e a campanha de Jatene.
Dívida perdoada. O antecessor tucano Almir Gabriel perdoou dívida de R$ 47 milhões em ICMS da Cerpa apos generosa doação à campanha de Simão Jatene.
Outro figurão. Além de Simão Jatene, figura no processo seu secretário de Governo, Francisco Souza Leão, que na época avaliava a política de incentivos.
Boca de siri. A coluna insistiu por dois dias, mas os acusados, incluindo Konrad Karl, (Cerpa) e a secretária Tereza Lusia (Meio Ambiente), silenciaram. (CLÁUDIO HUMBERTO)
FREI É PRESO EM FLAGRANTE COM MENOR EM MOTEL NO MATO GROSSO
O frei Erivan Messias da Silva, 45 anos, foi preso em flagrante pela Polícia Civil na segunda-feira à noite após sair de um motel na cidade de Várzea Grande (MT) com uma adolescente de 16 anos que frequentava a Paróquia Nossa Senhora do Guadalupe, em Cuiabá. Eles estavam dentro de um veículo que pertencia à Paróquia. A delegada Juliana Palhares disse que o frei foi indiciado por estupro de vulnerável. “A lei foi aplicada, sendo ele religioso ou não. Segundo depoimento da menor, o envolvimento com o religioso se iniciou no meio do ano passado. Os pais dela não sabiam do relacionamento entre eles”, disse a delegada. Ela acrescentou que a família frequentava a igreja. (Leia mais no Terra)
Prefeito Wilson Lago |
CGU IDENTIFICA IRREGULARIDADES NA PREFEITURA DE CACHOEIRA
Licitações forjadas para adquiri gêneros alimentícios superfaturados; esquema de contratação de OSCIP sem licitação para burlar processo de seleção de pessoal mediante concurso publico; contratação de falsos médicos; aquisição e distribuição de remédios com validade vencida. Estas são algumas das irregularidades cometidas pela prefeitura de Cachoeira segundo relatório da Controladora Geral da União (CGU). Oposicionistas do prefeito Tato Pereira (PMDB) dizem que, além dos indícios de irresponsabilidade administrativa e má versação do dinheiro público, ele pode ser acusado por formação de quadrilha e prática de caixa dois. A oposição lembra que Tato e seu vice, Wilson Lago, já foram cassados na primeira instância na Comarca de Cachoeira por falsificação da prestação de contas da campanha de 2008. Ambos governam a cidade com base em uma liminar. As irregularidades apontadas pela CGU serão agora investigadas pelo Ministério Público Federal. (POLÍTICA LIVRE)
A falência da "zelite"
ResponderExcluirNunca foi tão verdadeiro o bordão da ex-senadora Heloisa Helena sobre o “balcão de negócios” que se instalara na Praça dos Três Poderes e comandava as relações políticas no Brasil.
O que há algum tempo era denúncia de uma personalidade rebelde hoje é voz corrente entre os parlamentares.
Amanhã poderá – não se duvide disso – vir a ser prática reconhecida oficialmente, tal a rapidez com que se deteriora o Poder Legislativo.
Há cinco anos a eleição de Severino Cavalcanti (PP-PE) para a presidência da Câmara foi um ponto fora da curva.
Hoje, a escolha de deputado inexpressivo junto ao público para dirigir a Casa é fato aceito, padrão incorporado.
Amanhã poderá vir a representar o curso natural das coisas.
Há dois anos causou espanto a quantidade de irregularidades reveladas a partir da eclosão do escândalo dos “atos secretos”, mediante os quais a diretoria do Senado fazia e desfazia ao arrepio da lei, do regimento e da transparência.
Hoje ainda não se reduziram os funcionários de confiança, afilhados políticos seguem em seus empregos, não houve punições significativas.
Da reforma administrativa prometida só se conhecem os R$ 500 mil pagos à Fundação Getúlio Vargas por um projeto que deu em nada e aumento de salários.
Hoje será eleito pela quarta vez o presidente que, ao assumir o posto pela terceira vez, em 2009, passou um ano como protagonista de uma crise que revelou desvios de conduta em série e só não resultou em renúncia por interferência do então presidente da República.
Sob incrédulo desdém geral e a tolerância desarticulada de suas excelências, José Sarney (PMDB-AP) consagra-se como o mais qualificado entre os 81 senadores.
Mal visto pela opinião pública, mas, no dizer dos nobres colegas, o melhor e mais indicado para presidi-los.
Aqui merecem destaque os parlamentares de oposição.
Muitos, não todos, clamaram pela regeneração da Casa.
Quando viram que não daria resultado, dobraram-se docemente às conveniências corporativas.
E isso sem o pretexto do dever de ofício frente às exigências de uma estratégia governista.
Um exemplo: nem um pio sobre a condução da Comissão de Orçamento.
É possível que tenha a ver com acerto feito com o então relator Gim Argello (antes da apressada e conveniente renúncia) para o aumento das verbas do fundo partidário? Muito provável.
Amanhã, quando surgirem novas denúncias nenhum senador poderá dizer que a cigana os enganou.
Mesmo entre os que chegam agora raros são os neófitos, todos sabem muito bem por onde andam as cobras e, ainda assim, aceitam as regras tais como elas são.