‘DESDE QUANDO BAIANA AMEAÇA O MEIO-AMBIENTE?’
Unindo-se ao grupo dos insatisfeitos com a decisão da Superintendência do Patrimônio da União (SPU) de tirar as baianas de acarajé da areia das praias de Salvador, o deputado federal Jutahy Jr. (PSDB) fustigou a diretora do órgão, Ana Vilas-Boas. “É uma falta de respeito completo. É o fundamentalismo a serviço da estupidez”, disparou. O parlamentar ressaltou que a venda dos quitutes nas praias da cidade é uma tradição cultural. “Não tem nenhuma lógica você impedir o trabalho de centenas de pessoas que enriquecem a nossa cidade. Desde quando tenda de baiana de acarajé é um perigo ao meio-ambiente? Não são sequer tabuleiros fixos”, criticou. O tucano cobrou da Prefeitura o questionamento judicial da medida do SPU. “Tem que entrar na justiça e mostrar que isso é uma estupidez”.
BAHIA TEM OS PROFESSORES MENOS QUALIFICADOS
A Bahia é o estado que tem a pior equipe de professores na rede pública de ensino, de acordo com matéria publicada no jornal Folha de S. Paulo, deste sábado (19). A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) determina que os docentes que dão aulas do sexto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio têm de ter formação superior. No estado, 50,8% dos 96,5 mil professores dessas séries não terminaram a faculdade, os sequer começaram – a média nacional é de 16,8%. São Paulo, o melhor estado, tem taxa de 2,25%. Os dados são de janeiro deste ano. A secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Almeida e Silva, reconheceu a ilegalidade da utilização dos profissionais sem nível superior, mas afirmou que há programas em curso para amenizar a situação. "Nunca temos resultados rápidos em educação, mas as políticas atuais estão bem estruturadas", disse. (BN)
SEM CURSOS RECONHECIDOS, ESTUDANTES DA UNEB FICAM SEM DIPLOMA
Os cursos de pedagogia, letras, matemática e ciências biológicas do Campus IX da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), em Barreiras, não são reconhecidos pelo Conselho Estadual de Educação. A estimativa é que pelo menos 180 pessoas concluíram os cursos sem que tenham, até agora, direito ao diploma. A pedagoga Mônica Costa, 24, que concluiu o curso em 2009, investiu R$ 2 mil e passou em concurso para sua área de conhecimento no Estado do Tocantins, com salário de R$ 3 mil. “Não pude assumir, por não ter recebido o diploma reconhecido pelo Conselho Estadual de Educação”, lamentou. Para ela, que trabalha como secretária em uma escola, com salário de nível médio, “o sentimento é de frustração e de impotência pela impossibilidade de resolver o problema e pela demora para que o reconhecimento aconteça”. Leia mais em A Tarde.
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