Joelson Meira
Secretário de Articulação com a União
Camaçari/BA, especialmente para o BZ
A sociedade humana produz inteligência política e pilares de organização da convivência entre pessoas e nações. Mas produz também, anacronismos e distorções ao longo das experiências na governança dos negócios públicos.
Há 42 anos no poder, acumulando bilhões de dólares, dinheiro roubado da sociedade Líbia, agora vem à tona o poder financeiro da família de Gaddafi, em investimentos em vários setores da economia, na Suiça e principalmente em Londres. Notícias dão conta de investimentos até aqui na Bahia, mais precisamente em Juazeiro.
Enquanto a família do ditador líbio espalha fortuna pelo mundo, o povo é trucidado, fuzilado nas ruas de Benghazi e protesta pelo fim do anacrônico e agonizante regime.
Este episódio deplorável acende a luz amarela das democracias, ainda que de caráter ideológico burguês, porquanto o germe da corrupção que degenera os governos, está presente em todos os aparatos estatais, numa conspiração silenciosa dos que se supõem acima da outorga concedida pelos cidadãos e cidadãs, outorga esta que tem o fim específico de administrar os negócios públicos. Repetindo: públicos!
Quais as lições que devemos absorver dos acontecimentos na Líbia?
Seguramente, a primeira delas é a confirmação da submissão do homem público às normas de conduta ética, moral e legal , sem as quais os governantes se acham acima do bem e do mal, semi-deuses que acreditam na manipulação das vidas das pessoas, impunemente.
Alheios ao sistema de freios e contra-pesos, tais governantes (e Ghaddafi é o maior exemplo) encastelam-se ao lado de figuras imprestáveis, bajuladoras medíocres e pequenas, vão se distanciando do povo, confundem a coisa pública como patrimônio familiar, abandonam os amigos da revolução que os colocaram no poder, encantam-se com os jatinhos, resorts e hotéis de luxo, jovens prostitutas, carros de última geração, restaurantes sofisticados (muitos de culinária duvidosa) sem percerberem que um profundo silêncio, uma grande conspiração, um ódio inapagável, uma resposta retumbante vão sendo forjados ao seu redor, resultando em profunda revolta como aquela que presenciamos na Líbia.
Aqui no Brasil, estamos longe destes acontecimentos mas a ciência política é uma só e serve para qualquer lugar. Em Valença, os supermercados do Prefeito Ramiro foram saqueados numa resposta espontânea da comunidade em face da insegurança e descaso daquele gestor. Na Líbia, o ditador Gaddafi foi sitiado num bunker, enquanto a população ocupa as ruas das cidades esperando o fim do regime .
Tais figuras, manipuladoras das consciências, estão em fase de extinção. Ao final dos governos, os sinais exteriores de riqueza vão produzindo os bloqueios e sequestros de bens. Ministros e Embaixadores já abandonaram o barco e se juntaram ao povo revoltado. Os laranjas utilizados, sem compromissos com qualquer princípio, vão denunciando o ditador, como acontece agora, em Londres. As famílias, que pareciam viver numa zona de luxo e conforto, entram em pânico com a possibilidade da execração pública, prenunciando o fim das dinastias de forma melancólica, triste e solitária.
A Líbia está há milhares de quilometros do Brasil mas a revolta das urnas, em nosso sistema político, é a lição que todos nós, políticos e governantes, devemos entender como alerta das massas globalizadas.
Zeca, rapaiz , onde foi que manim meira ensinou esse minino escrever desse jeito ! Parece um pensador de cademia . Vixe maria oi Xique-xique evoluindo !
ResponderExcluirO povo líbio planeja, já para os próximos dias, a tentativa de tomar Trípoli com um assalto simultâneo à capital.
ResponderExcluirO que já chamam de "batalha de Trípoli" será, muito provavelmente, o golpe de misericórdia na ditadura de Muamar Kadafi que já dura 42 anos.
O que significa que, durante esta semana, o mundo continuará a assistir, ainda mais atônito, o que pode ser considerado o ápice das revoltas populares que estão varrendo o Oriente Médio (e um pedaço da África).
E como o ditador já prometeu que antes de dar liberdade para a Líbia prefere morrer como mártir, não duvido que no fim desta semana, se tudo der certo, também assistiremos o enterro de Kadafi, não como mártir, mas como ditador deposto.
"Não temos medo, não temos fome, não temos sede, não temos cansaço. Por muitos anos tivemos nossas cabeças na alça de mira de Muamar Kadafi. Agora chegou a hora da liberdade" ? é com esta forte e bela fala, dita por um rebelde líbio na noite de sexta-feira, que o "Estadão" abre seu texto sobre a promessa da "batalha de Trípoli".
Linda frase para marcar o estado de espírito de um povo lutando pela liberdade.
O primeiro comentário demonstra, claramente, que não se leva nada a sério aqui nestes blogs.
ResponderExcluirTudo é motivo de chacota!
Tenho também o direito de não gostar do texto comentado. Ou não tenho?
Pré-Vestibulando , achei o primeiro comentário muito bom . Mostra que o véio Manim Meira ensinou direitim os meninos a pensar. Quem não gosta tem que se rebolar prá chegar perto .
ResponderExcluirParabéns ao Dr. Joelson ,lucidez de sobra e muitos recados pros nossos pequenos ditadores.
Esse pré-vestibulando está puxando o saco do Dr. Joelson. Quem não sabe que o Sr. Maninho Meira possuia a melhor biblioteca particular de Xique-Xique ? E obrigava os filhos a estudar toda noite , com porta fechada ?
ResponderExcluirDeu resultado . O mérito é do Velho Maninho.
Isto aqui já está manjado.
ResponderExcluiralgum mano de Joelson que por sinal abusa parvamente de adjetivos, já está fazendo marketing político, propaganda eleitoral.
Mordam aqui para ver se sai leite.
Também tenho o direito de não gostar do que foi escrito e do estilo gramatical. Ou não tenho direito?
SO FALTOU JOELSON DIZER O QUE FEZ ELE SAIR DE CAMACARI LOGO APOS O ESCANDALO EM QUE FOI PRESO O PREFEITO CAETANO. ESTRANHO, NAO?
ResponderExcluiré verdade o que tem de gente invejoso em xiquexique que não tem capacidade pra produzi nada e fica criticando aqueles que tem, eta povim sem futuro
ResponderExcluirEsse cazuzinha, hummmm, num sei não, tô desconfiando do medo de dr. joelson vim aqui se candidatar e botar os puxa sacos dos bragas pra correr na base da inteligencia.
ResponderExcluirquem sera que tá com medo de joelson se candidatar aqui em xique-xique, a situação ou a oposição? a oposição é que não quer deixar ninguem ser candidato que não seja o intragavel lula e o ordinário Gal. e se o PT enviar joelson pra ser candidato aqui, quero ver como essa oposição se comportará.
ResponderExcluirEsse tal de cazuzinha é jorge invejoso dos filho de seu manim ou edilso rocha
ResponderExcluircomparar o prefeito Ramiro do município de Valença com Muamar Kadaffi, dói na alma.
ResponderExcluirBem disse cazuzinha sobre esse metido a bosta. Aqui em XiqueXique eu sei o que ele ganha nas eleições. Em Camaçari, nem se fala , pois ele é um desconhecido.
Aos amigos de Xique-Xique : Estou em Brasília desde 1990. 21 anos. Chefe de Gabinete dos deputados, Agnelo Queiroz-DF; Sérgio Carneiro-BA; Nice Lobão-MA , Miquéias Paz-DF , Claudio Monteiro-DF, Luiz Nova-BA . Secretário de Governo em Camaçari de 2005 a 2007 e Secretário de Articulação com a União de 2007 até agora, 2011. Por questões estratégicas de governo, fui deslocado para Brasília para impedir a presença de lobistas nos negócios públicos de Camaçari.Consegui 500 milhões de recursos federais para Camaçari. Vivo do meu salário de Secretário e da advocacia. Com honradez e probidade. Nenhum centavo de esquema ou propina ou coisa que tal . Mantenho os princípios de Joel meira: Ajudar as pessoas e ser honesto. E estou à disposição para qualquer debate. Viva Xique-Xique , Viva nossa gente querida ! Joelson Meira
ResponderExcluirPERGUNTAR NÃO OFENDE:
ResponderExcluirQuem foi o prefeito de XiqueXique ("o possuidor da maior biblioteca") que teve o desplante de demolir o histórico prédio da prefeitura para construir um caixão, uma espelunca em plena praça D. Máximo?
Eta cazuzinha invejoso !!! Deve viver frustrado o abestado , sem argumento para debater idéias, vai crescer na vida e como cidadão, igual rabo de cavalo. pobre ensinamento ele passa para sua família.
ResponderExcluirO prefeito foi Maninho Meira. Hoje a gente teria recuperado e preservado o antigo prédio, uma linda construção de estilo indefinido, mas que tendia a ser clássico.
ResponderExcluirHá que se considerar que naquele tempo, quase 50 anos atrás, não havia a consciência de preservação como hoje se apresenta. A preocupação era que a antiga construção pudesse desabar.
Naquele momento, derrubar o antigo edifício e construir um novo em seu lugar, parecia uma excelente solução.
Cada coisa deve ser vista dentro de suas circustâncias temporais
Tem um cara aí que, rola e vira, coloca, de forma caluniosa, o nome de Jorge. Só pode ser um abestalhado covarde que não se identifica. Pelo que sei Jorge não tem nenhum problema com seus parentes, pelo contrário, tem uma boa convivência com seus tios e primos, mesmo em posição política antagônica. Ademais, Jorge não tem motivos e nem estilo comportamental para invejar quem quer que seja, sobretudo dos filhos de Maninho Meira que são seus primos "2 vezes" do lado da mãe e do lado pai, eles tem o mesmo sobrenome: Pinheiro Meira.
ResponderExcluirDeixe o nome do rapaz em paz, xereta!
KADAFI! O nome dele, do general da Libia e KADAFI! KKKKKKKKKKKKKKKKK...
ResponderExcluirGrafia : nome do líder líbio é escrito de várias maneiras diferentes devido a dificuldades da transliteração da língua árabe e também da pronúncia regional da Líbia. As muitas grafias possíveis no alfabeto latino são, para o primeiro nome, Muammar, Mu'ammar e Moammar e, para o sobrenome, Gadhafi, al-Khaddafi, al-Qadhafi e al-Khadafi. O próprio comandante líbio parece preferir Moammar El-Gadhafi, Muammar Gadafi ou al-Gathafi. Entendeu ignorante !
ResponderExcluirRisos....
ResponderExcluirQueria ver o nobre redator do texto apenso discorrer sobre a políica PTista, seja na esfera federal ou estadual.
Falar de ética e moralidade com a coisa pública do quintal alheio é, no caso brasileiro, uma ode paradoxal.
Somos mesmo um bando de factóides tentando ser povo.
Somos um povo sim. O povo brasileiro. Fruto da miscigenação entre negros, índios e europeus. Estamos construindo a civilização dos trópicos. Aconselho ler " O Povo Brasileiro ( Darcy Ribeiro ) Viva o povo brasileiro (João Ubaldo Ribeiro ) e Raizes do Brasil ( Sérgio Buarque de Holanda). Confundir povo com os maus políticos dá confusão na interpretação sociológica.
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