Líderes da oposição afirmam que o Congresso Nacional terá seus direitos “usurpados” com a aprovação do projeto de lei que estabelece a política de valorização do salário mínimo e o valor de R$ 545. Eles ressaltam que o texto enviado pelo Executivo diz que o valor do mínimo nos próximos anos deve ser estabelecido por decreto, ou seja, sem passar pela aprovação da Câmara e do Senado. “Ao estabelecer o decreto como forma de materialização da política de valorização do salário mínimo, o Poder Executivo busca, de maneira inadmissível, usurpar dos integrantes do Congresso Nacional, legítimos representantes do povo brasileiro, o direito de discutir e decidir sobre os valores adequados para o reajuste e aumento real do salário mínimo até 2015″, diz emenda do deputado Roberto Freire, presidente do PPS. Com apoio de demais líderes da oposição, ele briga para que os ajustes dos próximos anos sejam fixados por meio de projeto de lei. (Folha)
Compromissos remanescentes do governo Lula, de investimentos prioritários a verbas do varejo político, elevaram as despesas do Tesouro Nacional neste ano e dificultaram o ajuste fiscal da nova administração petista. Mesmo sem ter iniciado nenhuma obra nova em janeiro, o Executivo teve de começar a honrar pagamentos que haviam sido represados em dezembro para o cumprimento, ao menos no papel, da meta fiscal fixada para a União em 2010. Ao todo, Dilma Rousseff herdou R$ 11,5 bilhões em contas pendentes de seu antecessor, considerando, entre outras modalidades, contratos de prestação de serviços, compra de materiais e construção assinados entre a União e seus fornecedores. (Folha)
São iminentes a demissão do ministro Nelson Jobim (Defesa) e sua substituição pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que estabeleceu bom relacionamento com a caserna quando presidiu a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara. Jobim tem sido aconselhado a se antecipar, deixando o cargo. Ele foi praticamente afastado das negociações, após sua posição na compra dos caças da FAB, estimada em R$ 20 bilhões, foi rejeitada pela presidenta Dilma.
Opção francesa. Nelson Jobim opinou pela compra dos aviões franceses Rafale, mas Dilma surpreendeu ao reabrir negociações com os demais países.
Nova estratégia. Dilma estabeleceu a estratégia de condicionar a compra à abertura do mercado do país fornecedor dos caças às exportações brasileiras.
Outro estilo. Jobim estava habituado a Lula, que acatava “pacotes fechados” dos seus ministros. Dilma estuda as sugestões e questiona os auxiliares. (CLÁUDIO HUMBERTO)
BZ-Sabe-se também que o ministro Jobim nunca foi a preferência da presidente Dilma. Emplacou no governo por pressão do Lula.
BZ-Sabe-se também que o ministro Jobim nunca foi a preferência da presidente Dilma. Emplacou no governo por pressão do Lula.
Agora é oficial: o conselho de administração da Infraero se reunirá na terça (22) para livrar a estatal da atual gestão, que não deixará saudades, de tão ruim. Será homologada a indicação do novo presidente, Gustavo Valle, ex-diretor do Banco Central nos tempos de Henrique Meirelles, que o indicou. Eles farão uma dobradinha para tentar desatar o nó da incompetência na infraestrutura aeroportuária.
O diretor financeiro da Infraero, Mauro P. Lima, poderia fazer a fineza com o Erário de devolver diárias de recente “inspeção” em São Paulo.
Sujeira, não. Brigadeiros que dominavam a Infraero desde sua criação abrem mão de posições e cargos. Temem sujar a honrada farda azul da FAB.]
BZ-Esta tem sido uma das empresas estatais mais ineficiente, grandemente responsável pelo caos aéreo que vem acontecendo em nossos aeroportos. A presidente Dilma já fala em privatizar a empresa. É necessário um choque de gestão nesse elefante branco.
BZ-Esta tem sido uma das empresas estatais mais ineficiente, grandemente responsável pelo caos aéreo que vem acontecendo em nossos aeroportos. A presidente Dilma já fala em privatizar a empresa. É necessário um choque de gestão nesse elefante branco.
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