sábado, 19 de fevereiro de 2011

NACIONAIS

19/02/2011

DILMA TEM BOM COMEÇO, MAS AJUSTE FISCAL É DESAFIO, DIZ ‘ECONOMIST’
Nas primeiras seis semanas do novo governo, a presidente Dilma Rousseff “tranquilizou” quem achava que ela seria mais ideológica do que seu “pragmático” antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, e deu mostras de que dará mais atenção aos direitos humanos na política externa brasileira, diz a revista britânica “The Economist”. Mas, segundo a reportagem, publicada na edição da revista que chegou às bancas nesta sexta-feira, apesar de tudo isso, Dilma será julgada por sua performance na condução da economia. “Poderá ela sustentar o rápido crescimento sem sacrificar a estabilidade econômica? A tarefa não é fácil”, questiona a reportagem, alegando que Dilma herdou “uma economia superaquecida, com a inflação se acelerando e com empresários se queixando do real forte”. A “Economist” elogiou o fato de o governo ter rapidamente se comprometido com a austeridade fiscal, mas advertiu que o plano de cortar R$ 50 bilhões do orçamento deve ser “insuficiente” e “difícil de implementar”. Leia mais na Folha.

MINISTRO DIZ SER CONTRA ‘ABUSO’ NA CONCESSÃO DE PASSAPORTE DIPLOMÁTICO
O ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou nesta sexta-feira ser contra o “abuso” na concessão de passaportes diplomáticos. Entre 2006 e 2010, o governo concedeu 328 passaportes diplomáticos em caráter excepcional e por interesse do país. O ministro disse que está estudando “o pedido de divulgação dos nomes” que receberam o passaporte, conforme solicitado pelo Ministério Público. “Sou a favor que não haja abuso na concessão do passaporte”, disse o ministro. “Há um esforço de transparência e adotamos critérios mais restritivos”, concluiu Patriota. Ele participou do programa Bom Dia Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e transmitido pela TV NBR. Presidentes, vices, ministros de Estado, parlamentares, chefes de missões diplomáticas, ministros dos tribunais superiores e ex-presidentes têm direito ao passaporte diplomático. Cônjuges e dependentes até 21 anos (24 anos, caso seja estudante) ou portadores de deficiência também têm direito ao passaporte. No entanto, a legislação permite que o ministro de Relações Exteriores autorize a expedição do documento “em caráter excepcional” e “em função de interesse do país”. Leia mais no G1.

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