O Senado derrubou na noite desta quarta-feira (23) os dois destaques que alteravam o valor previsto no projeto de lei do governo para o novo salário mínimo, fixado em R$ 545. Logo após a aprovação do texto-base do projeto, os senadores começaram a apreciar os destaques. O primeiro a ser votado foi o apresentado pelo PSDB, que propunha o valor de R$ 600 para o mínimo (o mesmo valor proposto pelo então candidato à Presidência José Serra, durante as eleições do ano passado). A exemplo do que aconteceu na Câmara há uma semana, a emenda foi rejeitada, com 55 votos contra, 17 a favor e 5 abstenções. O segundo destaque negado foi o apresentado pelo DEM, de R$ 560 para o salário mínimo, também defendido pelas centrais sindicais e, até a manhã desta quarta-feira (23), pelo senador petista Paulo Paim. A alteração também foi negada, desta vez com 54 votos contra, 19 a favor e 4 abstenções. Assim, prevaleceu a proposta do governo, ficando o novo mínimo fixado em R$ 545. Até o final da noite desta quinta, restava ainda a votação de um destaque, que tenta barrar a edição do valor do mínimo até 2015 por meio de decreto, como prevê o texto original. O destaque foi apresentado pelo PSDB, que anunciou, junto com o PPS, que pretende contestar a constitucionalidade do artigo no Supremo Tribunal Federal (STF). As legendas alegam que, de acordo com a Consituição, a fixação de valor para o mínimo deve ser feita por projeto de lei encaminhado ao Congresso. (BN)
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
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Que país é esse?
ResponderExcluirAos trabalhadores mais pobres o menor salário mínimo, aos banqueiros a maior taxa de juros do mundo e ao sonegadores a impunidade, aos políticos os maiores salários e vantagens. E para aqueles que pagam seus impostos em dia: uma banana. Esse é o governo PicareTa dos pelegos vendidos, trabalhando por você para um país sem pobreza!
Se Paulo Francis fosse vivo, hoje, teria perguntado: "Ninguém vai enfiar uma estaca no coração dele?" Brasília é a Transilvânia, e o Senado é seu castelo. E José Sarney, o vampiro da democracia.
ResponderExcluirUm minutinho que eu vou lá fora vomitar!
Eu sou do tempo em que o PT vendia camisetas para gastar nas campanhas políticas e defendia bravamente o Salário Mínimo do DIESSE, que hoje é de 2.227,00 Reais. Mas os tempos mudam e muitos abandonam suas convicções e os valores éticos. E o dinheiro para fazer campanhas políticas? Ora, sempre existirão os banqueiros e empreiteiros para dar uma forcinha.
ResponderExcluirSalário mínimo rastaquera, como o Congresso
ResponderExcluirChegam a ser grotescas as declarações de políticos medíocres e hipócritas, como o Senador Paim e o Deputa"dinho" Vicentinho. É um escárnio. Quando na oposição destilam suas sabedorias, dizem como tem que ser feito, e por ai vai. São patéticos, são políticos rastaqueras, miúdos, vazios, estão lá, apenas, para se locupletarem e para arrumar a vida de gentinha, rastaquera, como eles. E ainda tem a cara-de-pau para tentarem justificar o injustificável. Como poderemos construir um país sério com esta gentalha que, diuturnamente, emporcalha o Congresso Nacional? Dilmá, reinará, absoluta, já que subjulgou a gentalha política que a orbita. Pobre Brasil, mais desilusões para nossos aposentados. Até quando? Com a palavra, políticos miúdos e fisiológicos como, Paim e Vicentinho.
O jogo para aprovar o projeto do mínimo foi pesado, mesmo o governo tendo uma maioria folgada no Senado. Com a sutileza dos mestres e a decência dos homns de bem, o senador Pedro Taques (PDT-MT) — ex-membro do Ministério Público, com destacada atuação contra o crime organizado —, ao apontar o caráter inconstitucional do Artigo 3º do projeto, foi além e falou o que a civilização já havia percebido desde o começo da era petista no Brasil. Contou-nos: "Algumas pessoas me disseram que, se me manifestasse assim, o PDT me tiraria da Comissão de Constituição e Justiça, inviabilizaria minhas emendas [ao Orçamento] e indicações de cargos". Com delicadeza, Taques está dizendo o seguinte: FUI AMEAÇADO! E mostrou-nos que entre tipos abjetos e rastejantes que infestam o Plenário do Senado nestes dias estupidamente tenebrosos de petismo lulodimlático, ainda existem homens verdadeiros; gente de bem que não troca a trouxa de suas convicções nem por benesses e muito menos por ameaças. Bravo, Pedro!
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