quarta-feira, 9 de março de 2011

ESCANDALÔMETRO

09/03/2011

JUSTIÇA CONDENA PAULINHO DA FORÇA POR ‘IMPROBIDADE’
A Justiça Federal empurrou para dentro da biografia do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), já apinhada de contenciosos, mais uma sentença.
Paulinho da Força, como o deputado é conhecido, foi condenado por “improbidade administrativa”.
Terá de pagar, junto com outros quatro réus, multa de cerca de R$ 1 milhão. Por determinação do juiz João Batista Machado, o dinheiro vai às arcas da União.
Como se trata de decisão da primeira instância do Judiciário, Paulinho ainda pode recorrer da sentença.
Deve-se o lote de informações ao repórter Fausto Macedo. Ele conta que o processo envolve a aplicação de R$ 2,85 milhões em verbas públicas.
Dinheiro liberado à Força Sindical, em 2000, sob FHC, pelo programa Banco da Terra. Destinava-se à compra de uma fazenda chamada Ceres.
A propriedade tem 302 hectares. Fica na cidade paulista de Piraju. O objetivo era o de assentar famílias de trabalhadores rurais.
O Ministério Público Federal constatou que houve sobrepreço no negócio. O imóvel estava avaliado em R$ 1,29 milhão. Coisa de R$ 4,29 mil por alqueire.
Pagou-se pela fazenda bem mais: R$ 2,3 milhões –ou R$ 7,51 mil por alqueire. Apurado o malfeito, a Procuradoria protocolou na Justiça uma denúncia.
Paulinho não é o único réu do processo. Mas mereceu menção especial. Segundo a Procuradoria, houve um "esquema de atos fraudulentos”.
Atos “orquestrados pelo corréu Paulo Pereira, presidente da Força Sindical e coordenador da Unidade Técnica do Banco da Terra, responsável pela operacionalização do Programa da Fazenda Ceres".
No trecho em que impôs o pagamento de multa a Paulinho e outros quatro, a sentença do juiz João Batista anota: "Considero que não foi mínima a ofensividade...”
“...E o grau de culpabilidade foi elevado pois os recursos superfaturados deixaram de ser aplicados em favor dos trabalhadores rurais que seriam assentados na fazenda".
O magistrado determinou que o valor da multa (R$ 1 milhão) “deverá deverá ser atualizada...”
BZ-Não é a primeira vez que este "sindicalista" se vê envolvido em falcatruas. Tempos atrás foi denunciado por suposto tráfico de influência junto ao BNDES. Deu em nada a apuração da Câmara, como sempre. Esses sindicalistas controlam os bilhões do FAT-Fundo de amparo ao Tarabalhador. O que não falta ultimamente é sidicalista rico.  É raposa cuidando do galinheiro. 

CORREGEDOR DA CÂMARA PROMETE RIGOR NO CASO JAQUELINE RORIZ
O corregedor da Câmara, deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), afirmou que será rigoroso na apuração das denúncias contra a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF). Ela aparece em vídeo divulgado pelo site do jornal “O Estado de S. Paulo”, junto com o marido, Manoel Neto, recebendo R$ 50 mil de Durval Barbosa, pivô do escândalo do chamado “mensalão do DEM” do Distrito Federal. Em nota divulgada nesta segunda, Eduardo da Fonte afirma que a Corregedoria “será rigorosa e tomará todas as providências necessárias assim que for formalmente provocada e estiver de posse de todas as informações a respeito do caso”. O deputado, que está fora do país, informou que precisa ser provocado para tomar providências. Leia mais no G1.



Cáceres, MT, um dos pontos de entrada da droga

AGÊNCIA DA ONU APONTA BRASIL COMO ROTA DE ENTORPECENTES
A Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes, agência da ONU, divulgou seu relatório anual que aponta o Brasil como um dos países sul-americanos mais usados como rota de entorpecente para Europa e Estados Unidos. A origem da droga quase sempre é Peru, Bolívia ou Colômbia. Senadores bancada amazônica afirmam que o Brasil deve cuidar melhor de suas fronteiras. Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) afirma que “se existe hoje o que existe no Rio de Janeiro em termos de narcotraficantes, é porque as nossas fronteiras estão desguarnecidas”. O senador João Pedro (PT-AM) também é favor de maior presença do Estado nas fronteiras, e se preocupa especialmente com a situação da Amazônia. “Não podemos pensar o Brasil sem levar em consideração a nossa Amazônia” onde, de acordo com o senador, “há um potencial imenso”. Ele já se reuniu com a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República para discutir o tema das fronteiras. O relatório da agência diz que não há indícios de fabricação de cocaína no Brasil, mas o alto consumo de crack é citado. (Rádio Senado)

Um comentário:

  1. Acho que esse sátrapa privilegiado do PDT - que é da base do governo e vota segundo as próprias conveniências - acabou punido. Quando vi o preço da terra, meu caro, em Piraju (olhei no Mapa - parece-me pouco adiante de Lins/SP) fico pensando que há alguma coisa errada. Quando vem gente de Andradina, sua cidade, para MT, todos dizem que as terras por aí valem em torno de 80.000,00 por alqueire. Por mais antigo que seja o processo, as terras daí nunca foram mais baratas do que as de MT. Desejo que a corja seja punida, mas, não confio nesse tipo de avaliação que me parece distante da realidade. Nem no tempo do FHC haveria terra tão barata aí no Estado de São Paulo. Bem, se não for por um motivo, não faltam encrencas para que esse cidadão encontre a sua sentença. Se ela vingará...bem...o histórico de punições a políticos conspira a favor da corja, infelizmente.

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