ESCANDALÔMETRO

21/03/2011


Marajá



DECISÃO DO TST CRIA MARAJÁS NO GOVERNO DO DF

Decisão do Tribunal Superior do Trabalho oficializou aumentos absurdos de 84 funcionários da empresa pública Terracap, do governo do DF, criando marajás com salários de até R$ 43.987,42 mensais –cerca de R$ 8 mil a mais que os vencimentos do próprio governador, que legalmente é o “teto” do funcionalismo. Não cabe recurso para a decisão do TST, que custará R$ 1.548.399,07 por mês à Terracap.

A conta é nossa. Dos marajás criados pela decisão do TST, sete receberão acima do salário de governador, que é igual ao de deputado federal: R$ 26,7 mil.

Para ganhar a ação, os 84 marajás contaram com a omissão de ex-diretores e advogados, que fizeram corpo mole e até perderam prazos.

Os 84 marajás devem se aposentar com salários integrais pagos pelo Funterra, o fundo de “previdência privada” bancado pela Terracap.

Com o dinheiro que pagará aos marajás da Terracap, o governo do DF poderia construir uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) por mês.(CLÁUDIO HUMBERTO)

BZ- Antes de se aceitar qualquer novo importo, é preciso que os poderes da República, especialmente o poder executivo, corte suas despesas exageradas.

ELA VAI À LUTA

A deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) avisou a colegas que não será cassada sozinha. Não cogita renunciar e estaria disposta a contar tudo o que sabe ao Conselho de Ética. Deputados acham que é blefe.(CLÁUDIO HUMBERTO)

BZ-O pessoal da corrupção atua sempre em bandos. O que a deputada está avisando, é que se não abafarem o caso e livrarem-na dos processos, ela vai dedurar todo mundo. Corrupção, chantagem e outras coisinhas mais. VERGONHA!

 

DENÚNICA CONTRA PREFEITO DE AMARGOSA É ACEITA PELO TJ-BA

O Tribunal de Justiça (TJ-BA) aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público estadual (MP-BA) contra o prefeito Valmir Almeida Sampaio (PT), de Amargosa, no nordeste baiano. Ele é acusado de ter feito a contratação direta, entre 2005 e 2007, da empresa Metta Comunicação Ltda. com dispensa de licitação, o que contraria normas constitucionais. Além disso, o gestor é acusado de se auto-promover ao fazer uso dos serviços da empresa que tinha seu cunhado, Ivon Caldeira de Carvalho, como sócio.