terça-feira, 15 de março de 2011

INTERNACIONAIS

15/03/2011

AIEA CONFIRMA NOVA EXPLOSÃO E VAZAMENTO DE RADIAÇÃO À ATMOSFERA
Efe
VIENA - A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou nesta terça-feira, 15, que houve uma explosão no reator 2 da usina nuclear Fukushima Diichi e que foi liberada radiação à atmosfera devido a um incêndio em um depósito de combustível no reator 4.
Em comunicado, a AIEA detalha que obteve a informação das autoridades japonesas, e que a explosão no reator 2 ocorreu por volta das 6h20 da hora local (18h20 de segunda-feira pelo horário de Brasília).
Além disso, há fogo no depósito de armazenamento de combustível usado do reator 4, na mesma usina atômica, seriamente danificada pelo terremoto e o posterior tsunami de sexta-feira, e está escapando radioatividade diretamente para a atmosfera.
No local, foi registrado nível de radioatividade de até 400 microsievert por hora.
"As autoridades japonesas estão dizendo que há a possibilidade de o fogo ter sido causado por uma explosão de hidrogênio", acrescenta a nota.

JAPÃO SOLICITA AJUDA AOS EUA
O governo do Japão pediu ajuda aos Estados Unidos para resfriar os reatores da usina nuclear de Fukushima, atingidos pelo terremoto e o tsunami da última sexta (11). A informação foi divulgada nesta segunda (14) pela Comissão Reguladora Nuclear dos Estados Unidos, que recebeu o pedido. O Japão também solicitou à Agência Internacional de Energia Atômica o envio de uma equipe de peritos para tentar controlar o aquecimento dos reatores nucleares. Para evitar um superaquecimento ou uma explosão, as equipes da companhia passaram a injetar água do mar. (CLÁUDIO HUMBERTO)
BZ-A naior preocupação no momento é evitar uma catástrofe nuclear, ao exemplo do que foi Chernobyl na então União Soviética, uns 20 anos atrás. O Japão é o único país do mundo que já sofreu a ação militar de uma bomba atômica.
JAPÃO PODE TER PREJUÍZO DE US$ 183 BILHÕES
O Globo
As perdas econômicas nas regiões do Japão que foram atingidas pelo grande terremoto vão somar cerca de 14 trilhões a 15 trilhões de ienes (US$ 171 bilhões a US$ 183 bilhões), segundo informações disponíveis nesta segunda-feira, afirmou o Credit Suisse, em relatório.
O economista-chefe do banco, Hiromichi Shirakawa, informou que prejuízos na região nordeste do Japão serão "um pouco menos que 40%" dos 40 trilhões de ienes em perdas econômicas totais registradas no terremoto de Kobe, em 1995.
Shirakawa informou que as perdas pelo terremoto de sexta-feira serão provavelmente menores por causa de um menor número de prédios de escritórios, instalações comerciais e estradas afetadas nas regiões atingidas.
O analista afirma ainda que não houve relatos de grandes desmoronamentos em grandes instalações de indústrias.

PAÍSES DO GOLFO ENVIAM AJUDA MILITAR AO BAHREIN
O Globo
Enquanto o Conselho de Segurança hesitava em aprovar uma ação militar contra a Líbia, militares e policiais da Arábia Saudita cruzaram uma ponte que une o país ao Bahrein, onde manifestantes xiitas contra a monarquia sunita controlam, desde o final de semana, as ruas ao redor do centro financeiro.
A chegada das tropas sauditas - chamadas pelo rei bareinita, Khalifa bin Salman Ali Khalifa, sob a égide do Conselho de Cooperação do Golfo - provocou fortes críticas da oposição, que denunciou a ação como uma "ocupação saudita", e provocou escalada das tensões na região.
A medida foi tomada no mesmo dia em que grupos opositores aceitaram dialogar, pela primeira vez desde o início dos protestos, com o príncipe herdeiro Salman, que na véspera havia prometido algumas concessões aos manifestantes.
Mas os opositores se mostraram céticos em relação às negociações. O principal partido xiita, Wefaq, foi ainda mais longe, afirmando que não haverá solução enquanto as tropas sauditas permanecerem no país.
"A intervenção do Conselho de Cooperação do Golfo é deplorável, o deslocamento de tropas sauditas é uma ocupação e equivale a uma declaração de guerra", disse em nota o partido.

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