ONU APROVA ZONA DE EXCLUSÃO AÉREA NA LÍBIA
O Conselho de Segurança da ONU aprovou, nesta quinta-feira, a resolução que determina uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia.
Foram 10 votos a favor e nenhum contra. Houve cinco abstenções. A votação foi liderada pelo representante do governo chinês, no Conselho de Segurança. Segundo a ONU, a zona de exclusão aérea foi adotada na Líbia para que as forças leais ao ditador Muammar Kadafi não possam mais bombardear alvos rebeldes.
As Nações Unidas também acreditam que a restrição de voos no país irá dificultar a distribuição das armas que estão sendo usadas contra civis.
O resultado foi muito comemorado pelos insurgentes, nas diferentes cidades líbias ainda controladas pela oposição. (BAND NEWS)
TRÍPOLI ACEITA CESSAR-FOGO SOB CONDIÇÕES
France Presse
O governo líbio está disposto a aceitar um cessar-fogo com os rebeldes, mas exige discutir os detalhes antes de sua aplicação, declarou na madrugada desta sexta-feira o vice-ministro das Relações Exteriores, Khaled Kaaim, em entrevista coletiva concedida em Trípoli.
"Estamos dispostos a tomar esta decisão (do cessar-fogo), mas necessitamos de um interlocutor bem preciso para discutir sua aplicação", declarou Kaim logo após a resolução do Conselho de Segurança da ONU autorizando "todas as medidas necessárias" para proteger os civis líbios e impor uma trégua ao regime do coronel Muammar Khadafi.
Teatro Municipal |
BARACK OBAMA DESISTE DE FAZER DISCURSO PÚBLICO NA CINELÂNDIA
O Globo
RIO - De acordo com o que informou o colunista Ancelmo Gois na edição desta sexta-feira do GLOBO, o governo americano decidiu cancelar o discurso de Obama para o público na Cinelândia. A decisão é que o presidente americano fale para um público menor dentro do Teatro Municipal.
Ainda segundo Gois, o governo americano não revelou a razão do cancelamento, mas a justificativa mais provável é que tenha sido por cautela, em função do aumento da tensão na Líbia.
O jornalista afirma, ainda, que o prefeito Eduardo Paes, ao saber da notícia, quase caiu para trás, mas manteve o bom humor e fez uma piada:
- Pelo menos, não entro para a história da cidade como o prefeito que fechou o Amarelinho - brincou.
WIKILEAKS: DESASTRE NUCLEAR NO JAPÃO JÁ ERA TEMIDO POR PARLAMENTAR DO PAÍS
Segundo mais uma série de telegramas diplomáticos revelados pelo Wikileaks, foi informada a preocupação de um membro do parlamento japonês com as instalações nucleares em áreas sujeitas a desastres naturais, em 2008. O político nipônico Taro Kono teria criticado o governo do país por uma suposta negligência na fiscalização das empresas de eletricidade responsáveis pela administração das usinas. O político, que já defendia a substituição de parte das fontes de energia do país por modelos sustentáveis, também reclamava do fato de se investir na fonte nuclear em um país situado na divisa de placas tectônicas e repleto de vulcões. Em um dos trechos do documento revelado, diplomatas americanos falam da questão de segurança nas usinas japonesas. (CLÁUDIO HUMBERTO)
JAPÃO: NOS ABRIGOS JA FALTAM ÁGUA, REMÉDIOS E COMIDA
O Globo
Primeiro foram o terremoto e as tsunamis, que mataram os que não conseguiram deixar suas casas ou acompanhar o ritmo de fuga. Depois veio a ameaça de radiação, que forçou um hospital a retirar cem pacientes, dos quais 14 não sobreviveram.
A tripla catástrofe japonesa atingiu particularmente os mais velhos, num país em que uma em cada quatro pessoas tem 65 anos ou mais. Os que sobreviveram tremem agora sob cobertores em abrigos sem aquecimento ou estão em hospitais sem eletricidade ou água encanada, onde faltam medicamentos.
Foi na segunda-feira que os cem pacientes idosos foram removidos de um hospital para o ginásio de uma escola em Iwaki. Dois morreram no traslado e outros 12 no colégio.
- Nós nos sentimos impotentes - disse Chuei Inamura, funcionário do governo da província de Fukushima. - O ginásio não tem água ou remédio, e a comida é pouca. Não temos como cuidar direito.
Hipotermia, desidratação e doenças respiratórias são alguns dos problemas que a organização Médicos Sem Fronteiras encontrou nos abrigos. Além disso, muitos idosos não se lembram quais remédios tomavam.
- Isso torna as coisas mais complicadas - observou Eric Ouannes, diretor do grupo.
BZ-No organizado e desenvolvido Japão, o exagero na redução de estoques (comestíveis, combustíveis, água, etc...), visando otimização de custos, acabou por se voltar contra seu povo, como um bumerang.
Apesar de mais uma decepcionante abstenção do Brasil no Conselho de Segurança da ONU, a embaixadora brasileira Maria Luiza Viotti tentou justificar o voto culpando, em declaração, o texto da resolução.
ResponderExcluirNo "Estadão" está a íntegra da mensagem. Se de um lado a declaração deixa claro que o Brasil não apoia mais Kadafi, de outro não passa do tradicional blá-blá-blá diplomático de sempre.
Venhamos e convenhamos, os telegramas do WikiLeaks são bem mais interessantes.