DILMA COZINHA COM ANA MARIA BRAGA
A presidente Dilma Rousseff gravou o programa ‘Mais Você’, nesta segunda-feira. A entrevista vai ao ar na terça-feira. No café da manhã, Dilma agradeceu a solidariedade de Ana Maria em um dos momentos mais difíceis de sua vida, quando recebeu o diagnóstico de câncer. Ambas tiveram a mesma doença e conversaram sobre a luta que travaram para vencê-la. A apresentadora também comentou o fato de verem a presidente como uma pessoa dura. “É interessante como esperam de nós, mulheres, uma certa fragilidade. Isso decorre do fato de que a mulher, quando assume um alto cargo, é vista fora do seu papel. Acho que, a partir de agora, isso vai começar a ser encarado como uma coisa normal e natural. As pessoas vão se acostumar com cada vez mais mulheres conquistando espaço”, disse a presidente. No quarto bloco, a presidente preparou uma omelete de queijo.
EM ENTREVISTA, DILMA SE DIZ VAIDOSA E CONFESSA A HEBE SER DISTRAÍDA
Deu na Folha: “Hebe Camargo perguntou a Dilma Rousseff, na entrevista que vai ao ar em seu novo programa, no dia 15, se a presidente é vaidosa. “Até que sou”, disse Dilma. Mas um pouco destraída. Por exemplo, muitas vezes ela coloca o brinco numa orelha -e se esquece de colocar na outra. Hebe caiu na risada”. (Folha)
‘QUEREMOS CONTINUAR A VALORIZAÇÃO DO MÍNIMO PARA GERAR RIQUEZA’, DIZ DILMA
Ao comentar o reajuste do salário mínimo para R$ 545 em seu programa de rádio semanal, “Café com a presidente”, Dilma Rousseff afirmou que o governo federal quer “continuar a valorização do mínimo para gerar riqueza” no país. A presidente ressaltou que apenas a inflação não é suficiente para aumentar o poder de compra do mínimo ao longo do tempo, sendo necessário um ganho real. “O que nós queremos é continuar a valorização do salário mínimo para gerar riquezas e para fazer a roda da economia girar com vigor”, disse Dilma. A lei que reajusta o mínimo foi sancionada pela presidente na última sexta-feira e publicada nesta segunda no Diário Oficial. A vigência do novo salário começa em março, para pagamento em abril. (G1)
BZ-Riqueza se gera com mais e melhor educação, melhor qualificação do trabalhador, maior produtividade, maiores salários e bem estar social.
ENDURECIMENTO DE DILMA COM CENTRAIS PROMOVE ‘LIMPEZA’
Acabou o monopólio da política estabelecido por Lula, afirma o sociólogo Luiz Werneck Vianna. Autor de livros como “Liberalismo e Sindicato no Brasil”, Vianna vê no endurecimento da presidente Dilma Rousseff com as centrais sindicais um sinal de que o novo governo, constrangido pelas circunstâncias, promove uma “limpeza do Estado”. O resultado, diz ele, é que os conflitos são retirados do Estado e devolvidos à sociedade, onde podem ser processados democraticamente. Para ele, o governo Dilma representa o momento mais forte da afirmação da ordem burguesa no Brasil, num processo de racionalização do capitalismo que começa com Fernando Henrique Cardoso e passa por Lula. Leia mais na Folha.
GOVERNO TEM ‘FIDELIDADE RECORDE’ NO CONGRESSO
Ao jogar duro com a base aliada numa estratégia de segurar nomeações para cargos de segundo escalão, o governo Dilma Rousseff conseguiu no primeiro mês de funcionamento do novo Congresso uma adesão bem maior do que a média dos oito anos do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Mas, dentro do Palácio do Planalto, a avaliação pragmática é que está na hora de iniciar a liberação dos cargos para evitar surpresas desagradáveis nos próximos meses. Até porque deve aumentar muito o nível de insatisfação com o anúncio, hoje, do detalhamento do corte orçamentário de R$ 50 bilhões. Levantamento feito pela consultoria Arko Advice com base nas oito votações nominais e abertas que aconteceram na Câmara e nas três do Senado mostra que Dilma obteve apoio expressivo nas duas Casas em fevereiro e não apenas na votação do projeto de lei que estabelece o salário mínimo em R$ 545. No caso da Câmara, também foram analisadas votações de medidas provisórias. (O Globo)
MINHA CASA, MINHA VIDA TERÁ CORTE DE MAIS DE R$ 5 BILHÕES
Apesar de afirmar que as despesas com os programas sociais e com os investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) serão integralmente mantidos, o governo anunciou nesta segunda-feira que o corte de despesas no Orçamento deste ano irá afetar fortemente o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. O programa terá uma contenção de mais de R$ 5 bilhões nos repasses do governo – passará de R$ 12,7 bilhões para R$ 7,6 bilhões. Segundo a ministra Miriam Belchior (Planejamento), a redução de despesa tem relação com o fato de a segunda parte do Minha Casa ainda não ter sido aprovada pelo Congresso. A ministra espera que isso ocorra em abril. “Ainda assim, o orçamento do programa para este ano está R$ 1 bilhão maior do que ocorreu no ano passado, quando houve a maior parte das contratações do Minha Casa”, afirmou a ministra. “Não cortamos nenhum centavo dos investimentos do PAC nem dos gastos com programas sociais”. (Folha)
OPOSIÇÃO CRITICA CORTE NAS VERBAS PARA O MINHA CASA MINHA VIDA
Os líderes do DEM e do PSDB na Câmara criticaram o anúncio do governo de um corte de R$ 5,1 bilhões na expectativa de investimentos no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, uma das bandeiras de campanha da presidente Dilma Rousseff. O governo fez nesta segunda-feira o detalhamento dos cortes de R$ 50 bilhões, que já tinham sido anunciados. O decreto sobre o corte será publicado ainda no Diário Oficial. O argumento do governo para reduzir de R$ 12,7 bilhões para R$ 7,6 bilhões o orçamento do programa é que o Congresso ainda não aprovou a fase dois do programa, alvo de Medida Provisória em tramitação na Câmara. Como MP tem força de lei, porém, o programa poderia continuar a ser executado e só teria algum problema se o Congresso derrubasse a proposta do governo. Para ACM Neto (DEM), o corte no programa habitacional é simbólico. “A presidente começa a descumprir uma das suas promessas de campanha ao cortar o programa Minha Casa, Minha Vida. Este foi um dos principais símbolos da campanha dela”. (Estadão)
DIREITOS HUMANOS JÁ OPÕEM IRÃ E BRASIL
Jamil Chade/ O Estado de S. Paulo
GENEBRA - A cúpula do governo do Irã reconhece o mal-estar em relação ao Brasil na área de direitos humanos e faz um apelo para a presidente Dilma Rousseff: que não mude o padrão de votação do Brasil na ONU em resoluções que condenam o regime de Teerã.
Em entrevista exclusiva ao Estado, o chanceler do Irã, Ali Akbar Salehi, admitiu que "pode haver mesmo conflitos em certas áreas na relação bilateral". Nessa segunda-feira, 28, o Irã confirmou a prisão de um dissidente, Mahdi Karroubi, e o chanceler insistiu que os protestos em Teerã não poderiam ser confundidos com o que ocorre na Líbia, Egito e Tunísia. "Não há comparação. Na Líbia, são movimentos espontâneos. No Irã, trata-se de algo manipulado."
Durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Brasília não via isso como um problema. Já Dilma criticou a antiga posição brasileira e prometeu endurecer sua posição ao assumir a Presidência.
BZ-Acertadamente a presidente Dilma se manifesta contra as práticas medievais ainda em uso no Irã, como o apedrejamento de seres humanos.
POr mais que tente, nao consigo ver qualquer possibilidade de um governo Dilma ser "diferente" do império Lula.
ResponderExcluirEnquanto houver a sombra de elementos da estirpe de Sarney, Calheiros e Cia Ltda, nao há que se falar em moralidade ou austeridade.
Infelizmente, a massa votande ainda espera 2014 para reconduzir o apedeuta Pernambucano ao P. do Planalto.
Maldita é a Terra por nossa causa.
Já deu para perceber que Dilma está tentando colocar como marca sua o trabalho acima da fama. É mais fácil ouvir falar do que a presidente fez em seu gabinete do que vê-la por aí - Dilma marca assim uma grande diferença com Lula. Contudo, Dilma apareceu hoje mais uma vez na TV, desta vez conversando e cozinhando com Ana Maria Braga no programa "Mais Você" da Globo. O programa foi escolhido a dedo, já que Ana Maria sempre focou e alcançou, primordialmente, o público feminino. Eis outra diferença entre o ex e a atual presidente que deve ser explorada pelos consultores de imagem: Dilma é mulher, a primeira mulher presidente.
ResponderExcluirO governo do Irã já percebeu que a posição de Dilma sobre direitos humanos também vai ser bem diferente do pragmatismo independente do custo da era Lula. Tanto que, conta o "Estadão", o chanceler iraniano Ali Akbar Salehi já prevê e admite alguns conflitos na relação bilateral. Não deixa de ser uma ameaça velada e muito diplomática, já que a Suécia começa a coletar apoio para a resolução contra o Irã e tem esperanças de que o Brasil mude, enfim, seu voto. Na diplomacia, tudo indica, Dilma bate em retirada - antes tarde do que nunca.
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