PRESIDENTE PODE CANCELAR CONTRATOS FECHADOS POR LULA
A ministra Miriam Belchior (Planejamento) já orientou seus colegas de Esplanada a selecionar despesas contratadas pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva e que não serão honradas pela sucessora Dilma Rousseff. Levantamento do Estado indica que o cancelamento de contratos pode alcançar R$ 33,9 bilhões, valor equivalente ao custo estimado do polêmico trem-bala entre São Paulo e Rio de Janeiro. No primeiro dia de março, depois de quitar R$ 28 bilhões de contas pendentes deixadas por Lula no ano eleitoral, o governo ainda acumulava mais de R$ 98 bilhões de despesas a quitar, informa levantamento feito pela ONG Contas Abertas no Siafi (sistema de acompanhamento de gastos da União). Isso é quase o dobro do tamanho no corte no Orçamento de 2011 anunciado pela equipe econômica. Obrigados a escolher entre levar adiante gastos autorizados no Orçamento deste ano e pagar as contas deixadas por Lula, tecnicamente chamadas de “restos a pagar”, vários ministros procuraram orientação da ministra do Planejamento. Ao Estado, o ministério informou: “Estamos em contato com os ministérios para que eles façam esse trabalho de análise para o cancelamento de restos a pagar”. (Estadão)
PIB: DADO PRELIMINAR INDICA QUE BRASIL ULTRAPASSOU FRANÇA E REINO UNIDO, DIZ MANTEGA
Dados preliminares da equipe econômica indicam que o Brasil ultrapassou a França e o Reino Unido com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 7,5% em 2010, informou nesta quinta-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Com isso, a economia brasileira teria sido alçada à posição de sétima maior do mundo, afirmou ele. Segundo o ministro, considerando o PIB a preços de Paridade de Poder de Compra (PPP), em uma conta ainda não oficial, a economia teria chegado ao patamar de US$ 2,18 trilhões, ou R$ 3,6 trilhões. “Se nós, de fato, alcançamos US$ 2,1 trilhões, teremos superado a França e o Reino Unido no PIB, chegando ao sétimo lugar”, disse ele. Mantega lembrou que o cálculo do PIB a preços de Paridade de Poder de Compra é realizado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Banco Mundial (Bird). “É um dado preliminar, que tem de ser confirmado”, declarou ele. (G1)
BZ-Apesar do crescimento (PIB) econômico do Brasil, os serviços, assistência social e previdenciária, transporte de massa, salubridade e saneameno, emfim, qualidade de vida ainda é muito melhor na França e no Reino Unido que no Brasil.
PARA DILMA, CRESCIMENTO DE 7,5% DO PIB ‘FOI BOM’
Em rápido contato com a imprensa, no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff afirmou que “foi bom” o crescimento de 7,5% do PIB (Produto Interno Bruto), divulgado hoje pelo IBGE. Ao se preparar para receber o primeiro-ministro do Timor Leste, Xanana Gusmão, no alto da rampa do Planalto, Dilma cumprimentou os jornalistas e, ao ouvir uma pergunta sobre o “pibão”, não se alongou na resposta. “Pibão? Foi bom”, disse. A visita de Xanana Gusmão é a primeira de um chefe de governo desde que Dilma assumiu a Presidência. No Timor, cuja independência foi oficializada em 2002, o português é uma das línguas oficiais. Após a recepção de praxe, com execução do hino dos dois países e pose para fotos, Dilma e Gusmão seguiram para uma reunião privada. Depois, assinam acordos e fazem uma declaração à imprensa. (Folha)
CORTE NA ÁREA SOCIAL PAGA AUMENTO DO BOLSA FAMÍLIA
Para garantir o maior reajuste já concedido pelo governo ao Bolsa Família desde a criação do programa, em 2004, o governo de Dilma Rousseff cortou recursos de outras ações sociais voltadas para jovens e mulheres. Cerca de R$ 340 milhões inicialmente destinados a programas de combate ao trabalho infantil e à violência sexual contra crianças e adolescentes foram remanejados para garantir o aumento do principal programa de transferência de renda do governo, de acordo com decreto publicado ontem no “Diário Oficial da União”. Dilma apontou políticas voltadas para jovens e mulheres como prioritárias em vários momentos da campanha eleitoral do ano passado. Leia mais na Folha (para assinantes).
BZ-Tão vendendo o almoço para comprar o jantar
SIMON CRITICA PARALISIA DO SENADO APÓS DOIS ANOS DA CRISE
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) subiu à tribuna nesta quinta-feira para criticar a paralisia do Senado dois anos depois da crise interna. Simon disse que a Casa, que por muito tempo pecou pela “falta de transparência”, não pode deixar esquecer a crise – por isso precisa melhorar a reforma administrativa em discussão pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). “Os episódios recentes nos jogaram nas primeiras páginas dos jornais e demandaram uma profunda reflexão de nossa parte para que nada daquilo que tanto denegriu o nome do Senado continue a acontecer”, afirmou. Segundo o peemedebista, os senadores são diretamente responsáveis pelas “denúncias de publicação de atos secretos, decisões de gaveta, nomeações escuras, favores injustificáveis e violações normativas de toda a ordem” que ocorriam no Senado. (Folha)
PMDB FISCALIZARÁ FUNDOS DE PENSÃO, FEUDO DO PT
O PMDB começou a se vingar das rasteiras que tem levado do PT, tanto na montagem dos ministérios quanto na do segundo escalão. O partido conseguiu o comando da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) para José Maria Rabelo, funcionário do Banco do Brasil e homem de confiança do ministro da Previdência, o peemedebista Garibaldi Alves. A nomeação de Rabelo, assinada pela presidente Dilma Rousseff, foi publicada nessa quarta-feira, 2, pelo Diário Oficial da União. Ele entra no lugar de Ricardo Pena Pinheiro, ligado ao PT, primeiro presidente da superintendência, criada há apenas um ano. À frente da Previc, o PMDB fiscalizará não só o patrimônio de R$ 512 bilhões dos fundos de pensão, mas a movimentação dos diretores da previdência complementar das estatais. Os maiores fundos, como Previ (do Banco do Brasil), Petros (Petrobrás) e Funcef (Caixa), na quase totalidade são ligados ao PT. Todos os grandes fundos são acionistas de grandes empresas no setor de infraestrutura, eletricidade, mineração e alimentos. A Previc funciona como uma agência de fiscalização. Mas, ao contrário das outras, seus diretores não têm mandato, não precisam passar por sabatina nem ser aprovados pelo Senado. (Estadão)
BZ-Isso é o que se pode chamar de "briga de cachorro grande".
Maquiagem não!
ResponderExcluirDiz a jornalista Dora Kramer, em sua coluna no “Estado de S.Paulo”, que o Comitê Organizador da Copa de 2014 e o Ministério do Esporte estão pensando em substituir a reforma e ampliação dos alguns aeroportos por um sistema provisório de atendimento aos usuários. Será uma espécie de puxadinho para receber visitantes estrangeiros. O Brasil deve aproveitar a Copa e as Olimpíadas para resolver alguns de seus problemas de infraestrutura, entre eles a má condição dos principais aeroportos do País. Soluções improvisadas, puxadinhos e outras medidas do mesmo naipe, além de nos envergonhar perante a comunidade internacional, não deixarão para os brasileiros um legado a ser aproveitado por todos após as competições. Puxadinho não condiz com um País que tem a sétima maior economia do mundo.