“Eu sou o médico aqui”. Esta foi a resposta que Nilza Carla Leal, 33 anos, ouviu após questionar os procedimentos que a fizeram esperar 11 horas por uma cesariana recomendada como de urgência. “Era meu primeiro filho, e muito desejado. A partir desse dia, o que era confiança em mim deixou de ser, porque já não acreditava mais em ninguém”, conta a ex-assistente administrativa, que hoje briga na Justiça para provar que uma série de negligências médicas levou o filho a sofrer uma lesão cerebral com sequelas irreversíveis. Em cinco anos, o número de denúncias contra profissionais no Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) cresceu 35%. Foram 540 queixas no ano passado, contra 400 em 2005. No mesmo período, o número de processos ético-profissionais contra médicos praticamente dobrou: de 69, em 2005, para 137, em 2010. Leia mais em A Tarde.
BZ-Ultimamente os erros médicos têm se multiplicado e normalmente a consequencia é terrível.
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