RIBEIRINHOS BAIANOS TEMEM IMPACTO DE COMPLEXO NUCLEAR
Questão energética é "sina" do nordestino tanto quanto os projetos de combate à seca
O sertanejo tem uma sina. E ela vai além da falta de água, da terra rachada, da estrada esburacada, das costas doídas pelo manejo da enxada. O nome desta sina poderia ser o esquecimento, diriam os mais apressados. Do outro lado, prontamente gritariam: estão errados. O sertão está nas lembranças, nas planilhas, nos projetos que se transformam em grandes empreendimentos. A sina do sertanejo chama-se energia. Foi em nome dela que o Rio São Francisco engoliu cidades inteiras para a instalação de barragens e usinas hidroelétricas. Entre elas estava a pacata Rodelas e o distrito de Barra do Tarrachil, em Chorrochó, que em 1988 deram lugar à Barragem de Itaparica. As memórias foram submersas, as casas reconstruídas alhures e a sina permaneceu. Ela retorna na forma do Complexo Nuclear do Nordeste, disputado por sete municípios ribeirinhos, incluindo dois em território baiano. Leia mais em A Tarde.
BAHIA VIOLA DIREITOS HUMANOS, ACUSAM EUA
A Bahia é um dos estados mencionados num relatório divulgado esta semana pela secretária de Estado norte americana Hillary Clinton. O documento contém a situação de direitos humanos em 194 países – na leitura do governo dos Estados Unidos –, dedicando 43 páginas ao Brasil. O relatório é apresentado anualmente pelo Departamento de Estado norte-americano ao Congresso. No capítulo específico que trata de casos de tortura no Brasil, o governo norte-americano afirma, em tom de crítica, que a Corregedoria do Estado da Bahia registrou 27 queixas de agressão física praticadas pela polícia baiana, e nenhuma denúncia de tortura entre janeiro e dezembro de 2010. Ainda segundo o relatório, em2009 a Corregedoria teria registrado 79 queixas de agressões físicas,mas nenhuma de tortura. De acordo como documento, entre janeiro e setembro do ano passado o Grupo Gay da Bahia (GGB) recebeu 165 denúncias de assassinatos no Brasil em razão da orientação sexual ou identidade de gênero – um aumento significativo em relação às denúncias apresentadas no ano anterior (115). Os homossexuais masculinos foram as principais vítimas, seguidos dos travestis e das lésbicas, registra avaliação dos EUA. Leia mais em A Tarde (para assinantes).
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