OPOSIÇÃO CERCA PRESIDENTE MARFINENSE
Reuters e AP - O Estado de S.Paulo
O combate em Abidjã, maior cidade da Costa do Marfim, intensificou-se ontem. Tropas leais ao presidente eleito, Alassane Ouattara, cercaram a residência e o palácio do presidente de facto, Laurent Gbagbo, que se recusa a deixar o poder e concentrou suas forças de elite nos dois locais. Observadores afirmam que a queda de Gbagbo, isolado por deserções e pressionado pela comunidade internacional, é iminente.
Cerca de 500 pessoas - a maioria de opositores do presidente de facto - foram assassinadas no país desde a votação que elegeu Ouattara, em 28 de novembro. A ONU confirmou ontem a morte de uma funcionária da entidade, supostamente atingida por uma bala perdida durante um combate em Abidjã. Zahra Abidi era sueca e não compunha as tropas de paz das Nações Unidas que estão no país.
PRIMEIRO-MINISTRO JAPONÊS VISITA PELA 1ª VEZ ÁREAS DEVASTADAS POR TSUNAMI
Da EFE
O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, visitou neste sábado (2) Rikuzentakata, cidade de 25 mil habitantes que foi devastada pelo tsunami de 11 de março. Trata-se da primeira visita do chefe do Executivo japonês a uma das áreas atingidas pelo terremoto de magnitude 9 e a onda gigante. Desastre naturais já mataram mais 11.800 pessoas e deixaram mais de 15.500 desaparecidos.
De macacão azul, Naoto Kan chegou a Rikuzentakata pela manhã e foi recebido pelo prefeito, Futoshi Toba, que informou sobre a situação na cidade desde os abrigos temporários disponibilizados para a população atingida.
Situada no litoral da província de Iwate, Rikuzentakata contava com um muro de concreto destinado a conter possíveis tsunamis, mas as comportas não puderam ser fechadas a tempo e a grande onda destruiu cerca de 80% dos edifícios.
JAPÃO: ''50 DE FUKUSHIMA'' ESPERAM A MORTE EM BREVE
O Estado de S.Paulo
Os soldados, bombeiros e técnicos que lutam para controlar o vazamento nos reatores da usina nuclear de Fukushima sabem que morrerão dentro de algumas semanas em razão da exposição excessiva à radiação.
Segundo a mãe de um dos homens, entrevistada pela Fox News, o grupo está resignado. "O meu filho e seus colegas têm discutido sobre isto e comprometeram-se a trabalhar, ainda que isso signifique a morte", disse. "Eles concluíram que é inevitável que muitos morram nas próximas semanas. Eles sabem que é impossível não terem sido expostos a doses letais de radiação."
O grupo, conhecido como os "50 de Fukushima", é composto por cerca de 300 homens que trabalham em turnos de 50 pessoas.
Nas últimas semanas, eles se tornaram heróis e passaram a ser chamados de "Samurais Atômicos".
LÍBIA: GOVERNO REJEITA CESSAR DE FOGO DE REBELDES
O Globo
O governo líbio rejeitou as condições de cessar-fogo impostas pelos líderes rebeldes [ontem], dizendo que as tropas do governo não sairiam das cidades líbias como foi exigido pela oposição.
- Eles estão pedindo que a gente se retire de nossas próprias cidades... Se isso não é loucura, então eu não sei o que é. Nós não vamos deixar nossas cidades - disse Mussa Ibrahim, porta-voz do governo.
Ibrahim também aproveitou a coletiva de imprensa para criticar a operação militar da coalizão. Ele descreveu os ataques aéreos ocidentais como "crimes contra a humanidade", garantindo que ao menos seis civis foram mortos no ataque a uma vila no leste do país.
EGITO: NA PRAÇA TAHIR PARA EXIGIR JULGAMENTO DE MUBARAK
O Globo
Milhares de egípcios retornaram nesta sexta-feira à Praça Tahrir, no Cairo, para exigir que o ex-presidente Hosni Mubarak e os membros do regime recém-derrubado sejam levados ao tribunal para enfrentar acusações de corrupção, fraudes eleitorais e abuso de dissidentes.
Os processos são o objetivo central do movimento popular que durou 18 dias e provocou a queda de Mubarak em 11 de fevereiro, depois de 30 anos de regime.
Com eles, esperam tanto curar antigas feridas, quanto garantir que ex-autoridades não voltem ao poder. Muitos defensores de reformas no Egito dizem que os atuais governantes militares não estão se movimentando rápido o bastante para responder às demandas de transformar a política no país.
AFEGANISTÃO: 11 MORTOS EM ATAQUE A PRÉDIO DA ONU
Cinco nepaleses e três outros funcionários estrangeiros da ONU foram mortos nesta sexta-feira no ataque contra o escritório da ONU, em que um número não determinado de manifestantes afegãos também morreu, informou uma fonte oficial das Nações Unidas. Os funcionários estrangeiros da ONU foram mortos quando um grupo atacou o escritório da ONU em Mazar-I-Sharif, principal cidade do norte do Afeganistão. Um porta-voz da polícia de Mazar-I-Sharif, Lal Mohammad Ahmadzai, afirmou que insurgentes “talibãs se infiltraram entre os manifestantes”. Cerca de mil manifestantes lotaram as ruas da normalmente pacata cidade após as orações de sexta-feira, num protesto contra a queima de um exemplar do Corão por um pator evangélico americano. Após duas ou três horas de protesto, a violência começou. Leia mais no G1.
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