IBOPE: DILMA É APROVADA POR 73% DA POPULAÇÃO
A presidenta Dilma Rousseff é aprovada por 73% da população, de acordo com pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta sexta-feira. Dos entrevistados, 12% disseram desaprovar a presidente e 14% não souberam ou não responderam. A avaliação é a primeira feita sobre a gestão Dilma, após 80 dias de governo. De acordo com o levantamento, 56% consideram o governo ótimo ou bom, 27% regular e 5% ruim ou péssimo. Outros 11% não souberam ou não responderam. Dos entrevistados, 74% disseram confiar na presidente Dilma, 16% afirmaram não confiar e 10% não souberam ou não responderam. O Ibope ouviu 2.002 pessoas entre os dias 20 e 23 de dezembro em 141 municípios de todas as regiões do país. A pesquisa tem margem de erro de 2%, o que significa que a aprovação da presidente pode variar de 71% a 75%. A pesquisa encomendada pela CNI avalia trimestralmente a popularidade e o desempenho administração federal junto à opinião pública. O estudo revela a imagem do governo, do presidente da República, e traz também a percepção da população sobre temas importantes como desemprego e medidas com impacto direto na economia. Na comparação com o governo Lula, o governo de Dilma é igual ao do antecessor para 64% dos entrevistados. Para 12%, Dilma faz um governo melhor do que o do ex-presidente, enquanto que para 13%, o governo Lula era melhor do que o atual (11% não souberam ou não responderam). (G1)
GOVERNO TENTA CONTER PREÇO DE ALIMENTOS
Para baixar preços, Ministério da Agricultura já vendeu em leilão mais alimentos no primeiro trimestre de 2011 do que em todo ano de 2010
Edna Simão, O Estado de S.Paulo
Com a disparada dos preços das commodities no mercado internacional, o governo federal mudou de estratégia e intensificou este ano a realização de leilões de alimentos. A preocupação principal é o milho, cujo valor está pressionado desde outubro do ano passado. O milho é utilizado como comida para animais e, portanto, influencia diretamente os preços das carnes bovina, suína e de frango.
O objetivo dos leilões de estoques do governo é segurar os preços, impedindo pressões adicionais na inflação. Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), órgão ligado ao Ministério da Agricultura, mostram que a quantidade de toneladas de alimentos leiloados no primeiro trimestre já ultrapassou de longe os números de 2010.
CNI/IBOPE: DILMA SUPERA LULA E FHC EM APROVAÇÃO DE INÍCIO DE GOVERNO
A presidente Dilma Rousseff registrou a melhor avaliação de início de governo desde o primeiro mandato da gestão Fernando Henrique Cardoso, segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta sexta-feira. O levantamento indica que o governo Dilma é avaliado como ótimo/bom para 56%. O índice é superior à aprovação do início do primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que em 2003 era de 51%, e de FHC, que em 1995 era de 41%. Apenas 5% da população considera o governo Dilma “péssimo” ou “ruim”. Outros 19% consideram regular e 11% ficaram indecisos. A pesquisa indica ainda que o índice de aprovação de Dilma é de 73%, ficando atrás somente do primeiro mandato do ex-presidente Lula, que obteve 75% de aprovação em março de 2003. Apenas 12% dos entrevistados desaprovam a petista, enquanto 14% se mostram indecisos. A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 23 de março, com 2.002 pessoas em 141 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou menos. (Folha)
‘MICRO-MINISTÉRIO’ EMPREGA 70. OS CUSTOS? R$ 7,9 MI
Enviado pelo Planalto na noite passada, chegou nesta sexta (1º) à Câmara o projeto que cria a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, com status de ministério.
Apalpando-o, verifica-se que dará emprego a 70 pessoas –o ministro, o secretário-executivo e 68 ‘DAS’.
DAS é como são chamados os postos de “direção e assessoramento superior”. No português do meio-fio: gente que entra pela janela, sem concurso.
O custo da nova pasta será de R$ 7,9 milhões por ano. Repetindo: você vai pagar quase oito milhões anuais.
Como o tempo já mastigou um trimestre de 2011, estima-se que o preço será menor no ano que corre: algo como R$ 6,5 milhões.
Junto com o projeto, Dilma Rousseff enviou aos congressistas uma “exposição de motivos”.
Assinam a peça três ministros: Antonio Palocci (Casa Civil), Miriam Belchior (Planejamento) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento).
Anotam que, hoje, os temas que interessam a micro e pequenos empresários são tratados por órgãos dispersos, sem coordenação e mal estruturados.
Um observador desatento perguntaria: quer dizer que o setor foi negligenciado nos oito anos de Lula? Por que Dilma, então gerente do universo, permitiu?
É como se Dilma, agora presidente, insinuasse que, sob Lula, a incompetência devotada ao micro e pequeno empreendedor foi exercida com esmerada competência.
POLÍTICA MONETÁRIA JÁ OPÕE PALOCCI A MANTEGA
Três meses depois da posse da presidenta Dilma Rousseff, o governo tem hoje uma disputa interna entre dois dos principais integrantes do primeiro escalão. De um lado, o ministro da Casa Civil, Antônio Palocci, defendendo a retomada da política de alta de juros como fórmula para reduzir a inflação e dosar o crescimento do País. Do outro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que sucedeu Palocci ainda no governo Lula, resiste ao receituário dos últimos 16 anos e defende a eficácia das medidas de contenção de empréstimos bancários voltados para o consumo. Na prática, Mantega e Palocci são hoje os dois ministros mais poderosos e influentes do governo Dilma e as diferenças entre os dois também envolvem a disputa pela indicação do rumo que a presidente deverá seguir na condução da economia de sua administração. Mantega comanda a equipe econômica, mas Palocci é o gerente do governo. Com visões diferentes, já não é segredo os bombardeios mútuos nos bastidores. (Estadão)
"ROLOS" DA CÂMARA DESÁGUAM NA FONTE DO CORREGEDOR
Os dois primeiros meses da legislatura atual na Câmara têm sido marcados por confusões e polêmicas. Os parlamentares questionados por condutas consideradas imorais e até racistas e homofóbicas e o imbróglio envolvendo a posse de suplentes aumentam o foco da sociedade sobre a atuação e comportamento dos deputados. Votações de projetos da sociedade no plenário e nas comissões acabam ficando em segundo plano. Todos esses casos polêmicos têm em comum um fato: a necessidade de passar pela Corregedoria da Câmara. Com um movimento incomum para o início de legislatura, pousam nas mesas do corregedor seis representações contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) por racismo e homofobia, duas contra Jaqueline Roriz (PMN-DF), acusada de uso irregular da verba indenizatória e de caixa 2 nas eleições de 2006, e quatro casos envolvendo a posse de suplentes de partido na Casa. Leia mais no Congresso em Foco
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