O Estado de S.Paulo
O presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, perdeu ontem o respaldo político das duas tribos mais influentes do país. Os líderes pediram também ao presidente que demita seu filho do comando das Forças Armadas. Milhares de manifestantes voltaram às ruas do Iêmen na manhã de ontem para pedir a saída do presidente. A repressão aos protestos no Iêmen já deixou ao menos 120 mortos, segundo organizações de direitos humanos. Saleh já perdeu o apoio de vários setores da sociedade iemenita.
Silvia Salek/BBC Brasil a Sanya
Em um discurso durante o Fórum de Boao, sediado pela China, a presidente Dilma Rousseff citou uma longa lista de atributos do Brasil, entre eles, o Estado de direito democrático e o respeito a direitos humanos.
"Existem grandes oportunidades no Brasil. Nós hoje combinamos estabilidade econômica, crescimento acelerado, projeto estratégico de desenvolvimento, ciência e tecnologia, inovação, inclusão social, Estado de direito democrático, compromisso com os direitos humanos e um profundo sentimento de auto-estima de nosso povo", disse a presidente, para um plateia de empresários, autoridades e líderes políticos, entre eles o anfitrião Hu Jintao.
O ditador da Líbia, Muammar Kadhafi, teria usado bombas de fragmentação em seus ataques contra os rebeldes da cidade de Misrata, denunciou nesta sexta-feira, a organização não-governamental Human Rights Watch (HRW). O uso de tais armas é proibido sob um tratado internacional. A HRW alertou para o “grave perigo” essas bombas representam para a população civil e afirmou que, após analisar os fragmentos e algumas delas, identificou-as como do modelo MAT-120, produzido na Espanha. O órgão indicou que os dispositivos, também conhecidos como bombas de cacho ou cluster bombs, em inglês, foram usadas nos bombardeios de quinta-feira em Misrata contra um bairro residencial. (Efe)
O presidente dos EUA, Barack Obama, admitiu nesta sexta-feira, 15, que existe um “impasse militar” em campo na Líbia, mas descartou que seja necessária uma mudança da postura americana sobre o país africano. O presidente ainda afirmou que os americanos e seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) evitaram uma “carnificina” e que o ditador líbio Muamar Kadafi está sob crescente pressão para deixar o cargo. Obama também afirmou que não vê a necessidade de retomar a participação direta dos EUA na execução da zona de exclusão aérea sobre a Líbia. Segundo ele, os EUA estão auxiliando seus aliados europeus e o Catar com inteligência, abastecimento e transporte. Ele reconheceu que no momento existe um impasse militar, mas ressaltou que a operação da Otan não completou nem um mês. (Agência Estado)
A presidente Dilma Roussef encerrou sua agenda oficial na China com uma visita nesta sexta-feira ao Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da ZTE, em Xian. A empresa chinesa de telecomunicações anunciou nesta semana que irá investir na construção de um pólo de produção industrial na cidade de Hortolândia (SP). Segundo o Itamaraty, os executivos da empresa comunicaram a Dilma a intenção de investir cerca de US$ 200 milhões na primeira fábrica da empresa no Brasil, com uma geração de cerca de 2 mil empregos. A ZTE ainda não confirmou os valores dos investimentos no Brasil. Dilma visitou a empresa acompanhada dos ministros de Minas e Energia, Edison Lobão, e de Ciência e Tecnologia, da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante. Segundo o Itamaraty, a partida de Dilma da China está prevista para a tarde deste sábado. A data de retorno ao Brasil ainda não foi divulgada. Leia mais no G1.
Decreto publicado no Diário Oficial da União que circula nesta sexta-feira obriga as autoridades brasileiras a cumprir resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que impôs sanções ao regime do ditador líbio Muammar Kadhafi. O decreto é assinado pelo presidente da República em exercício, Michel Temer. A presidente Dilma Rousseff está na China, onde participou de um fórum empresarial nesta sexta. A resolução contém uma lista com nomes de 16 pessoas – sete filhos de Kadhafi e líderes do regime – que deverão ser impedidas de entrar nos países que fazem parte do Conselho de Segurança. Outra lista, com nomes de cinco filhos de Kadhafi e de um comandante das Forças Armadas, trata do congelamento de recursos financeiros e econômicos que estejam nos países. (G1)
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