PAC EMPERRA E DILMA SÓ LIBERA 0,25% DOS RECURSOS
Lançado como uma das bandeiras de campanha da então candidata Dilma Rousseff, o PAC 2, segunda versão do Plano de Aceleração do Crescimento, avança graças a contratos firmados ainda no governo Lula, em 2010. Levantamento da ONG Contas Abertas mostra que, dos R$ 40,1 bilhões de gastos autorizados para as versões 1 e 2 do PAC, apenas R$ 102 milhões (0,25%) foram pagos até terça-feira. Por conta disso, o governo avalia fundir os programas em uma única rubrica, com o nome genérico de PAC. Defendida durante a campanha eleitoral, a implantação de centenas de UPAs (unidades de pronto-atendimento) não saiu do papel. Na mesma situação, encontram-se também a construção de unidades básicas de saúde e a implantação de postos de polícia comunitária e de espaços integrados de esporte, cultura, lazer e serviços públicos, as chamadas “praças” do PAC. (Agência Estado)
MINISTRO DIZ QUE OBRAS EM AEROPORTOS ESTÃO ‘NO CRONOGRAMA ADEQUADO’
O ministro Wagner Bittencourt de Oliveira, da Secretaria de Aviação Civil, afirmou nesta sexta-feira que as obras em aeroportos para atender ao crescimento da demanda previsto com a Copa do Mundo estão no “cronograma adequado”, mas que mesmo assim o governo estuda maneira de acelerar as obras. “Essa reunião foi de planejamento sobre andamento das questões das obras do PAC, que acontece periodicamente, uma vez que existe relação entre obras do PAC e a Copa do Mundo. Discutimos estratégia para acelerar as obras dos aeroportos, para que a gente possa ter uma certa demanda equilibrada nos próximos anos. Na nossa visão, as obras estão andando no cronograma adequado para atender as necessidades da Copa”, afirmou o ministro após reunião com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. Bittencourt afirmou que não poderia antecipar quais medidas o governo tomaria para acelerar as obras. Questionado sobre se a solução passa por convênio com a iniciativa privada, ele afirmou que pode ser uma “opção”. (G1)
DILMA REAFIRMA COMBATE À INFLAÇÃO E CRITICA MEDIDAS DE PAÍSES RICOS
A presidente Dilma Rousseff reiterou nesta sexta-feira seu compromisso com o combate à inflação sem deixar de lado o crescimento econômico e a inclusão social. Em discurso durante fórum econômico na cidade chinesa de Boao, Dilma também reclamou de medidas adotadas pelos países ricos que, de acordo com ela, vêm pressionando a inflação global e valorizando as moedas de países exportadores de commodities, como o Brasil. “Eu gostaria de enfatizar que nós somos favoráveis ao controle da inflação e à estabilidade fiscal. Eu gostaria de destacar que, para nós, o controle da inflação e a estabilidade são fundamentais para a recuperação da economia mundial”, afirmou a presidente. “Mas isso tem que ter como objetivo criar condições para o crescimento econômico, para a inclusão social, sobretudo naqueles países onde parcelas enormes da população ainda vivem em situação de pobreza ou de pobreza extrema”, reiterou. Leia mais na Folha.
‘ESTAMOS NO MEIO DE UM CICLO DE APERTO MONETÁRIO’, DIZ TOMBINI
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou nesta sexta-feira em Washington que o Banco Central “tem mais trabalho a fazer pela frente”, depois de ressaltar que o Brasil é um dos líderes globais no aperto monetário. A taxa Selic subiu três pontos percentuais desde abril do ano passado, para os atuais 11,75% ao ano. “Estamos no meio de um ciclo de aperto monetário”, afirmou o presidente do BC em evento no Brookings Institution sobre a economia da América Latina. (Folha)
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