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Alexandre Tombini, Banco Central. |
DILMA JÁ ACEITA AÇÕES MAIS PESADAS DO BC PARA CONTER INFLAÇÃO
Vicente Nunes/Victor Martins – Correio Braziliense
Além de uma Selic acima do previsto pelo mercado, serão adotadas novas restrições ao crédito, como a alta dos compulsórios dos bancos
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, recebeu carta branca da presidente Dilma Rousseff para arrochar ainda mais a oferta de crédito e conter o consumo, que está empurrando a inflação perigosamente para o teto da meta definida pelo governo, de 6,5%. Diante da desconfiança generalizada da população e dos agentes de mercado na capacidade da autoridade monetária de interromper o forte movimento de remarcação de preços, já há um consenso de que o aumento da taxa básica de juros (Selic) poderá se estender um pouco além do previsto inicialmente — os economistas trabalham com, no máximo, mais duas altas, uma de 0,5 e outra de 0,25 ponto percentual. E mais: muito provavelmente, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) deve subir e os bancos serão obrigados a ampliar os Juros.
BZ-A herança bendita continua causando estragos e dificuldades....
BZ-A herança bendita continua causando estragos e dificuldades....
DILMA ENVIA PROPOSTA PARA CRIAR SECRETARIA
O Globo
A presidente Dilma Rousseff enviou ontem à noite ao Congresso proposta de criação da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, vinculada à Presidência. O dirigente do órgão terá status de ministro.
A medida — que inicialmente previa um ministério para tratar exclusivamente dos pequenos empreendedores, que respondem por metade da geração de empregos no Brasil — é uma das promessas de campanha de Dilma.
BZ-E tome-lhe mais um ministério...Depois há que pagar as contas...E tome-lhe mais impostos.
EM PORTUGAL, DILMA CONFIDENCIA TER ‘PROBLEMA DE MAIORIA’
Perto de completar 100 dias do governo com a maior base de apoio no Congresso desde a redemocratização, pelo menos na teoria, a presidente Dilma Rousseff confindenciou ontem ao presidente português, Aníbal Cavaco Silva, ser obrigada a negociar com os parlamentares aliados “caso a caso”, prática conhecida como “varejo” em votações importantes no Congresso. “Nós temos um problema sério de maioria”, afirmou Dilma, em conversa reservada com Cavaco Silva, na cerimônia de doutoramento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Universidade de Coimbra (Portugal). Dilma estava sentada a cerca de um metro e meio do cercado reservado para cinegrafistas e fotógrafos. Enquanto Lula cumprimentava outros doutores da universidade, a presidente explicava a Cavaco Silva que mesmo sua base 366 deputados e 52 senadores exige negociações constantes para aprovação de projetos de interesse do governo, como o valor do salário mínimo, por exemplo. “Tem maioria na Câmara e no Senado, mas a cada votação sempre é necessário fazer uma avaliação caso a caso”, disse Dilma. “Agora, sem coligação é muito difícil de governar”, completou. (O Estado de S. Paulo)
MEIRELLES QUER ESTATAL BRASIL 16 PARA OLIMPÍADAS
O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, que assumiu a chefia da Autoridade Pública Olímpica, com objetivo de liderar as ações governamentais para a organização das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, dedica-se agora a mais uma empreitada difícil. Ele articula no governo federal a criação da estatal Brasil 16, como uma maneira de compensar a “lipoaspiração” que a APO sofreu no Congresso Nacional.
Esvaziamento. A Autoridade Pública Olímpica perdeu metade da estrutura inicialmente prevista por pressão do prefeito e do governador do Rio de Janeiro.
Conspiração. Sergio Cabral e Eduardo Paes queriam controlar a APO e conspiraram para esvaziá-la esperando que Meirelles desistisse. Não deu ce (rto.
Agilidade. Meirelles tem argumentado que a Brasil 16 pode conferir agilidade nas providências para as Olimpíadas, na contratação de pessoal e serviços.(CLÁUDIO HUMBERTO)
BZ-Os bilhões de reais controlados e a serem gastos pela APO, atraem as outras autoridades federais, estaduais e municipais, que interessadas em ter participação na "distribuição do bolo".
PGR COMEÇA A DISCUTIR A SUCESSÃO DE GURGEL
Com bastante discrição, Roberto Gurgel já começou a se movimentar entre os colegas para se manter no cargo de procurador-geral da República pelos próximos dois anos. Sua vice, Deborah Duprat, também é apontada pelos procuradores como uma possível candidata. Teria como trunfo, além do seu trabalho, o fato de poder ser nomeada a primeira mulher nomeada por Dilma Rousseff para comandar o Ministério Público Federal. Corre por fora da dupla o subprocurador-geral da República Rodrigo Janot, ex-diretor-geral da Escola Superior do Ministério Público da União. Se Dilma seguir a tradição adotada por Lula nos oito anos de mandato, ela deve nomear o mais votado da lista tríplice na eleição promovida pela associação da categoria. A disputa deve ocorrer em maio e a recondução ou troca no MP em julho. (Radar on-line/ Veja)
BZ-A "dança das cadeiras" no alto escalão da República é uma briga de poder. É aí que se mede a força de cada um dos "players" do poder central, os "donos" do Brasil.
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