GOVERNO AUMENTA DESPESAS COM PESSOAL E REDUZ INVESTIMENTOS
Giselle Mourão/Do Contas Abertas
A execução orçamentária da União (Executivo, Legislativo e Judiciário) no primeiro trimestre de 2011 contrariou o discurso governista da época da campanha eleitoral. Comparados os dados com o mesmo período em 2010, as despesas correntes foram aumentadas e os investimentos reduzidos. Os gastos com pessoal e outras despesas correntes subiram R$ 10 bilhões, fato relacionado diretamente a reflexos de acordos salariais de 2010 e aos restos a pagar de exercícios anteriores, respectivamente. Enquanto isso, as aplicações em obras e equipamentos diminuíram R$ 317,2 milhões
APESAR DE PROMESSA DE DILMA, GOVERNO CORTA INVESTIMENTOS
Encerrado o primeiro trimestre do mandato da presidente Dilma Rousseff, o retrato das contas públicas contraria o discurso feito por ela desde a época da campanha eleitoral. Os gastos com investimentos, que deveriam ser preservados dos cortes, caíram. Já as despesas com salários, custeio da máquina pública e da rotina do governo subiram. É justo o oposto do pregado no discurso oficial. Com pessoal e custeio, o governo gastou R$ 10 bilhões a mais no primeiro trimestre em comparação ao mesmo período do ano passado. Se forem incluídos os gastos com juros, o aumento chega a R$ 13,2 bilhões. É praticamente um quarto do corte de R$ 50 bilhões feito no Orçamento deste ano e é dinheiro suficiente para bancar quase um ano do programa Bolsa Família. No fim do mês passado, o Estado mostrou que haviam aumentado até gastos com diárias e passagens, supostos alvos de cortes. (Estadão)
DILMA SURPREENDE E VAI AO TEATRO COM WAGNER E FÁTIMA MENDONÇA
A presidenta Dilma Rousseff surpreendeu neste sábado, ao aparecer no meio da plateia de um espetáculo de teatro em Brasília. De forma muito discreta, com poucos seguranças e sem o carro oficial da presidência, Dilma esteve na noite de sábado no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) para assistir ao monólogo “A Lua Vem da Ásia” estrelado pelo ator Chico Diaz e baseado em um livro do escritor mineiro Walter Campos de Carvalho. “Vocês deveriam ver essa peça”, recomendou Dilma a frequentadores do CCBB e à reportagem do Estado ao deixar o local. Apesar de a segurança ter impedido que as pessoas e a reportagem se aproximassem de Dilma na saída do espetáculo, a presidente demonstrou descontração. Elogiada por um rapaz que disse que ela estava “linda”, a presidente respondeu: “Achou?!” Quando a reportagem perguntou sobre as conclusões do relatório da Polícia Federal a respeito do esquema do mensalão, ela voltou a elogiar a peça de teatro. A notícia sobre o relatório da PF é a reportagem de capa da edição deste fim de semana da revista Época. Dilma esteve no CCBB junto com o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), e a primeira dama do Estado, Fátima Mendonça, que é amiga do ator Chico Diaz. Após o espetáculo, Dilma foi ao camarim cumprimentar Diaz. Eles brindaram com champanhe. “Ela (Dilma) é fã do Campos de Carvalho”, comentou o ator após a peça. “Só o fato dela vir aqui ao teatro é muito bacana”, afirmou Diaz. (Estadão)
ACM NETO: ‘PT NÃO PODE MAIS CONTESTAR MENSALÃO’
O deputado federal ACM Neto (DEM-BA), um dos que mais atuou em críticas ao esquema que ficou conhecido em 2005 como Mensalão, comentou o relatório final da Polícia Federal que comprova a existência da manobra de corrupção. “Diante de um relatório contundente como esse, o PT não vai ter como contestar mais, a título histórico, a existência do mensalão", afirmou. Neto foi o sub-relator da CPI do Mensalão. Em seguida, ele citou o comportamento do ex-presidente Luiz Inácio da Silva, que na época tentou desmerecer as denúncias. "O ex-presidente Lula, que mostrou o desejo de desmontar essa história, não vai conseguir desmentir o mais grave escândalo de corrupção que ocorreu no coração do governo dele".
MARCO AURÉLIO GARCIA ADMITE MUDANÇA NA POLÍTICA EXTERNA
Se o Itamaraty ainda hesita em admitir publicamente, o assessor para assuntos internacionais do Planalto, Marco Aurélio Garcia, admite: “Há mudanças na política externa? Claro que sim”. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, ele afirma que a presidente Dilma Rousseff está decidida a imprimir sua marca na diplomacia – a começar pela questão dos direitos humanos, particularmente cara à ela – e o contexto internacional mudou. “Lula sempre deu grande ênfase às questões sociais. Dilma manterá essa sensibilidade do governo anterior, mas quer enfatizar as questões ligadas a seu passado de prisioneira política”. Com a transição entre governos, o próprio Garcia parece ter recalibrado o discurso. O Brasil “não tem simpatia por autocratas”, diz, e “nenhuma afinidade com o Irã”. (Agência Estado)
Poderes gastadores e omissos
ResponderExcluirAfinal, para que serve o Congresso e o Poder Judiciário? Só para receber altos salários e desfilar mordomias? Afinal, o cidadão comun não pode mais sair de casa, quando não é assaltado nela mesma; não pode trabalhar, ter um lazer em algum lugar da sua cidade, viajar nas estradas. E essas bestas, que têm o aparato do Estado para sua segurança ficam discursando firulas e debochando do povo com suas omissões! Povo, oh! povo! Vamos nos livrar dessas catrevagens. Desabafo? Desabafo sim. Só não entende quem ainda não teve seu filho assaltado às 07.30 hs. no ponto do ônibus a caminho do trabalho, fato que ocorreu sexta última com um filho meu. Chamar a polícia prá quê? Se ela prende e a justiça solta!!!
Muito feliz a comparação feita pelo deputado Duarte Nogueira, independente do partido político que esteja filiado. Agora...."O Cara".....não vai poder continuar mentindo para o povo brasileiro, enganado por êle nos últimos 8 anos. O que é de estarrecer no "aparelhamento do estado" pelo PT é a provável nomeação de José Genoíno para o Tribunal de Contas da Uniao, já noticiada por orgãos da imprensa independente. O José Genoíno já conseguiu uma "boquinha" no atual govêrno......assessor do Ministro da Justiça. Pode isso? Um mensaleiro guindando postos que só poderiam ser ocupados por pessoas de ilibado conhecimento e principalmente honesto. Brasil......um país que se envergonha de seus políticos sem-vergonha.
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