DILMA SE REÚNE COM PREFEITOS E GOVERNADORES DAS SEDES DA COPA
A presidenta Dilma Rousseff (PT) está reunida com os governadores e prefeitos das sedes da Copa do Mundo de 2014. O governador Jaques Wagner (PT) e o prefeito João Henrique (PP) participam da reunião que avalia as obras de infraestrutura para Copa do Mundo 2014. Na foto, também podem ser vistos os ministros Mário Negromonte (Cidades), Pedro Novaes (Turismo), Miriam Belchior (Planejamento), Guido Mantega (Fazenda), José Eduardo Cardozo (Justiça), Antônio Palocci (Casa Civil) e Orlando Silva (Esportes). (Thiago Ferreira/POLÍTICA LIVRE)
O SUPERMINISTRO AGORA LEVA PITO ATÉ DO VICE
Do blog de Augusto Nunes
Até a descoberta do milagre da multiplicação do patrimônio, Antonio Palocci era o único ministro que parecia livre do risco de levar um pito de Dilma Rousseff. A aparição do traficante de influência transformou o poderoso chefe da Casa Civil no único que levou um pito do vice Michel Temer, que prefere sussurrar até em discussão de botequim. Antes, o superministro da presidente abúlica chamava a chefe de “Dilma”.
Agora, na imagem de Stanislaw Ponte Preta, Palocci deve andar chamando urubu de “meu louro”.
Prisioneiro da mentira inaugural, segue contando uma atrás da outra e jurando inocência. Na semana passada, sem ter virado réu oficialmente, contratou de novo os serviços do advogado José Roberto Batochio. Recorrer ao doutor Batochio já é uma admissão de culpa, informa a lista de fregueses.
Luiz Sérgio, ministro fraco |
CRISE DEIXA LUIZ SÉRGIO NA LINHA DE FOGO
Vera Rosa e Eugênia Lopes, de O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff planeja trocar o articulador político do Palácio do Planalto na primeira reforma ministerial, assim que baixar a poeira da crise envolvendo o chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. Dilma avalia que pode segurar Palocci, mas há tempos tem queixas sobre o desempenho do ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, alvo de críticas no Congresso até mesmo por parte do PT.
A substituição de Luiz Sérgio, porém, não será feita agora, em meio à tempestade que ameaça a sobrevivência de Palocci, acusado de enriquecimento ilícito e tráfico de influência. Além disso, Dilma não age sob pressão e não gostou nada das cobranças apresentadas pelo PMDB, que quer mudanças no núcleo de coordenação política e assento nas reuniões semanais do grupo. Avaliação no Planalto é de que ministro tem pouco trânsito no Congresso e ‘sobrecarregou’ Palocci, atingido pela crise envolvendo sua empresa.
SARNEY VOLTA ATRÁS E MANDA RECOLOCAR IMPEACHMENT DE COLLOR EM PAINEL DO SENADOO presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), voltou atrás nesta terça-feira e mandou recolocar a história do impeachment do ex-presidente Fernando Collor no Túnel do Tempo da Casa. Na segunda-feira, os painéis que contam a história do Senado desde o Império foram recolocados sem a imagem do impeachment de Collor, que atualmente ocupa uma vaga de senador pelo Estado de Alagoas. Ontem, Sarney disse que a saída de Collor da Presidência foi um “acidente” na história do país. Collor não chegou a ser cassado pelo Senado porque renunciou ao seu mandato momentos antes da votação no Congresso. Apesar disso, Collor foi condenado pelos senadores e teve seus direitos políticos suspensos. Em 2007 se elegeu senador por Alagoas. “Eu não posso censurar os historiadores que foram encarregados de fazer a história. Mas acho que talvez esse episódio seja apenas um acidente que não devia ter acontecido na história do Brasil”, disse. Hoje, a assessoria de Sarney informou que o presidente da Casa determinou a recolocação do painel. (Agência Senado e R7)
BZ-Depois de pressionado, diga-se de passagem, o senador Sarney voltou atrás.
PMDB VÊ PALOCCI FRACO E NÃO CRÊ EM SUA PERMANÊNCIA
O PMDB quer mudanças na articulação política do Palácio do Planalto e duvida da sobrevivência no cargo do chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. O diagnóstico, que atinge em cheio o núcleo político do governo, começou a ser propalado ontem por líderes do partido como efeito colateral do desgaste provocado pelas cobranças ásperas do Planalto ao partido depois da derrota na votação do Código Florestal. A cúpula peemedebista avalia que houve quebra de confiança na relação com o PT e a presidente Dilma Rousseff. Foi neste clima que Michel Temer reuniu ontem a bancada do PMDB no Senado para um jantar no Palácio do Jaburu, residência oficial da vice-presidência. Dos 18 senadores do partido, apenas Jarbas Vasconcelos (PE) avisou que não compareceria. Pela manhã, a presidente entregou o cargo interinamente a Temer antes de viajar para o Uruguai. Havia sido combinado que os dois fariam da ocasião um momento de armistício entre o PMDB e o governo após os sucessivos desencontros de articulação política da semana passada, mas a foto oficial divulgada pela Presidência mostra uma tentativa de um abraço distante. (O Estado de S. Paulo)
BZ-Digam o que disserem, mas temos como certo, que o PMDM/Temer, vai trabalhar nos bastidores pelo afastamento do Palocci, o que aumenta o cacife de Temer. E a partir daí, haja cargos para satisfazer a pantagruélica fome de poder do PMDB.
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