LULA INDICARÁ O EVENTUAL SUBSTITUTO DE PALOCCI
Assim como impôs Antônio Palocci para a Casa Civil do atual governo, o ex-presidente Lula também escolherá seu eventual substituto, segundo definiu a presidenta Dilma. O mais cotado é outro homem de confiança de Lula, seu ex-secretário particular Gilberto Carvalho, hoje secretário-geral da Presidência. Mas a saída de Palocci provocaria um outro problema: a articulação política do governo seria desmobilizada.
Mosca-morta. A demissão de Palocci, também chefe da articulação política, forçaria a saída do ministro mosca-morta Luiz Sérgio (Relações Institucionais).
Fracasso. Luiz Sérgio tem sido um fracasso. Ele não conseguiu blindar Palocci do vexame da convocação, apesar da maioria governista na Câmara.
Jogo de xadrez. Demitindo Luiz Sérgio, Dilma vai precisar de solução que agrade José Dirceu, a quem o ministro é ligado, e o PT-RJ, ao qual ele é filiado.
Padilha, o retorno. A base aliada no Congresso já sinalizou ao Planalto que deseja o retorno do ministro Alexandre Padilha (Saúde) à articulação política. (CLÁUDIO HUMBERTO)
TRIPLICAR O NÚMERO DE ACESSOS À INTERNET POR BANDA LARGA VAI CUSTAR R$ 150 BILHÕES
Até 2020, o Brasil poderá aumentar o número de acesos à internet por banda larga dos atuais 40,9 milhões para 153,6 milhões. Mas vai custar caro. O governo e a iniciativa privada teriam que investir R$ 144,6 bilhões em infraestrutura e equipamentos para ampliar, principalmente, as redes de banda larga nas áreas mais remotas. Os números constam de um estudo feito pela consultoria LCA, encomendado pelo Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) e apresentado hoje no 55º Painel Telebrasil, promovido pela Associação Brasileira de Telecomunicações. Segundo o estudo, em 2020, 87,2% das conexões em banda larga fixa e móvel terão velocidade acima de 12 megabits por segundo (Mbps). Hoje, a velocidade média de conexão é 1,7 Mbps, com a maior parte dos acessos concentrada na faixa até 2 Mbps. A taxa de penetração da banda larga, que hoje é 21,5%, poderá passar para 74,2% da população em 2020. (Agência Brasil)
PROGRAMA BRASIL SEM MISÉRIA TERÁ ORÇAMENTO ANUAL DE R$ 20 BILHÕES
O programa Brasil sem Miséria, de erradicação da extrema pobreza, terá investimentos anuais de R$ 20 bilhões do Tesouro Federal, informou nesta quinta-feira a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. Esses recursos incluem o programa Bolsa Família, que prevê benefícios mensais a famílias de baixa renda. Com o objetivo de implementar a primeira parte do programa, a presidente Dilma Rousseff enviou ao Congresso um projeto de lei que prevê R$ 1,2 bilhão de crédito adicional para o Orçamento de 2011. Segundo a ministra, os recursos vão suprir, por exemplo, a ampliação do Bolsa Família e a contratação de equipes de assistência técnica responsáveis por buscar beneficiários de programas sociais que não estejam cadastrados. (G1)
BZ-Difícil vai ser conciliar a necessidade de economizar imposta pelo controle da inflação, com a necessidade de aumento dos gastos governamentais.
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