terça-feira, 19 de julho de 2011

ESCANDALÔMETRO

19/07/2011


Nilton e Pagot

DNIT CONTRATA IRMÃO DE DIRIGENTE PARA OBRAS DE R$ 26 MILHÕES
FOLHA DE SÃO PAULO
A empreiteira do irmão do superintendente do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) em Mato Grosso fechou contratos de R$ 26 milhões com o órgão, nos últimos dois anos, para obras em rodovias federais que cortam o Estado, informa reportagem de Rubens Valente, publicada na Folha desta terça-feira.
Homem de confiança do diretor-geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot, Nilton de Brito foi nomeado para a superintendência em 2010. Já havia ocupado outros cargos no órgão em Brasília.
Em entrevista ontem à Folha, o dono da Engeponte Construções, Milton de Brito, negou favorecimento e disse que pediu ao irmão que deixe a superintendência do Dnit. "Eu falei para ele: 'Pede demissão já. Vem trabalhar comigo'", afirmou.
O superintendente do Dnit em Mato Grosso, Nilton de Brito, disse que "não pode impedir" seu irmão de trabalhar como empreiteiro.


EMPRESÁRIO ACUSA PAGOT DE NEGOCIAR BENEFÍCIOS EM MT
Um empresário acusa o diretor-geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot, de cobrar e obter do prefeito de Lucas do Rio Verde (MT), Marino Franz (PPS), uma casa em troca de obras e outros benefícios para o município. A acusação foi feita em 2008 por Hélio Moraga, 37, depois de um acordo de delação premiada proposto pelo Ministério Público de Mato Grosso em um inquérito que gerou a denúncia de 24 pessoas por improbidade administrativa. Pagot não era investigado e não foi denunciado já que o foco do inquérito eram irregularidades cometidas por autoridades do município. A Folha obteve trechos do inquérito. Em depoimento prestado à Polícia Civil e ao Ministério Público em julho de 2008, Moraga afirma que houve “um acerto” entre ele, a prefeitura e Pagot. Moraga era sócio do secretário municipal de Obras, Rafael Balizardo, um dos denunciados. Leia mais na Folha (para assinantes).
BZ-Quem pensou que a demissão do ministro Alfredo Nascimento encerrou o escândalo do DNIT, enganou-se redondamente. O Pagot tinha um grande padrinho, o milionário senador Blairo Maggi e milhares de negócios sujos em andamento.

Um comentário:

  1. DILMA E O EFEITO ERENICE....
    A Presidente Dilma tem, em seu passado, o escabroso caso da Erenice. É claro que aqueles que ela quer por pra fora sabem do caso muito mais do que nós. E, portanto, a negociação é demorada. Tem que oferecer muito pra conseguir pouco. Veja o Pagot: deve estar cobrando mais do que arrecadou de propina ao longo dos 7 anos no DNIT. E ela, se quiser continuar fazendo de conta que é Presidente, tem que ceder.

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