domingo, 17 de julho de 2011

INTERNACIONAIS

17/07/2011

APESAR DA CHINA, OBAMA RECEBE DALAI LAMA
O Globo
Apesar da objeção chinesa, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, recebeu [ontem], na Casa Branca, o Dalai Lama. Segundo o líder espiritual tibetano, ele se disse preocupado com a situação nos direitos humanos do Tibete.
- Obama é o presidente da maior democracia, e manifestou naturalmente preocupação em relação aos valores humanos elementares, dos direitos humanos e da liberdade religiosa - declarou o Dalai Lama. - Como consequência, ele mostrou uma preocupação sincera em relação aos sofrimentos no Tibete, e também em outros lugares.
Dezenas de tibetanos expatriados se juntaram na última quarta-feira às comemorações do 76º aniversário do Dalai Lama, que recentemente renunciou à liderança do governo do Tibete no exílio.
A Casa Branca disse [ontem] que o encontro privado na Casa Branca era para apoiar a preservação da cultura tibetana e proteger os direitos humanos.


CHÁVEZ DELEGA FUNÇÕES E VOLTA A CUBA PARA TRATAR CÂNCER
O Globo
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, delegou algumas de suas funções temporariamente ao vice, Elías Jaua, e ao ministro do Planejamento, Jorge Giordani, e embarcou [ontem] para Cuba, onde dará seguimento ao tratamento de câncer.
Pouco antes da partida, disse que médicos venezuelanos, em exames recentes, não detectaram mais células cancerígenas em seu corpo.
Durante sua estada em Cuba em junho, quando deu início ao tratamento, Chávez recebeu autorização do Congresso para despachar de Havana e, pelo menos oficialmente, não delegou qualquer função a outros membros do governo, então o principal foco das queixas da oposição.


PRAGAS DO EGITO NO CAMINHO DA DEMOCRACIA
Renata Malkes, O Globo
A insatisfação com a morosidade e com a falta de transparência do governo interino do Egito catalisou novos protestos contra o regime militar, levando de volta milhares de manifestantes à já lendária Praça Tahrir, no centro do Cairo, ao longo da semana.
Mas, ao contrário do levante popular de janeiro, quando os gritos de repúdio ecoavam uníssonos contra o ditador Hosni Mubarak, sob as tendas da Tahrir de hoje sobram divergências sobre como instaurar um regime democrático no país de 82 milhões de habitantes.
Se liberdade de expressão é algo natural na democracia que os egípcios tanto almejam, para toda uma geração que sempre viveu sob a ditadura, o debate minucioso está se transformando em inimigo.
Repletos de sonhos e projetos, mas sem saber como lidar com os militares, e ainda esbarrando nos entraves burocráticos para ingressar na realpolitik, os jovens da Tahrir se sentem à deriva num mar de propostas. E temem perder, ainda, o impulso da revolução, permitindo que os 19 militares da junta se perpetuem no poder.
Os projetos são muitos. Um deles, discutido nos últimos dias, é a criação de um conselho presidencial civil, com integrantes de todas as facções opositoras, para substituir o Exército e governar até as eleições.


KADHAFI NÃO SE RENDERÁ ‘ATÉ O JUÍZO FINAL’
O ditador da Líbia, Muammar Kadhafi afirmou neste sábado (16), durante uma manifestação pró-governo em Al Zawiya, que o seu povo "não se rendeu e não vai se render até o dia do juízo final". O presidente, que concentra o poder no país africano há mais de 40 anos, classificou ainda, em entrevista à agência de notícias Jana, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que tenta retirá-lo do comando, como formada por "infieis e cruzados"."O líbio que carrega a bandeira monárquica (oficial na Líbia até 1969 e agora está nas mãos dos rebeldes) (..) não tem dignidade, nem família, nem tribo. Não tem religião, nem valores. Não é um homem e a morte é o melhor para ele", atacou. Além de reiterar que a população deve resistir os inimigos, Kadhafi mobilizou as brigadas de mulheres para combater a Otan

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