Além do custo da operação, o desgaste de imagem. |
HAITI: PROTESTOS NAS RUAS CONTRA A MISSÃO DA ONU
O Globo
Policiais haitianos usaram gás lacrimogêneo [ontem] para dispersar manifestantes que exigiam a retirada das tropas da ONU do país, depois de soldados uruguaios serem acusados de violentarem sexualmente um jovem haitiano. Aos gritos de "fora Minustah" e "estupradores", os manifestantes fizeram uma passeata pelas ruas da devastada capital. Alguns levavam cartazes chamando a força de paz da ONU de "força de ocupação".
A polícia interveio para impedir que o grupo chegasse à praça do Champs de Mars, onde o governo proibiu manifestações.
O incidente ocorreu quando cerca de 300 pessoas tentavam chegar a uma praça em frente às ruínas do palácio presidencial de Porto Príncipe, onde ainda há sobreviventes do terremoto de 2010 acampados sob barracas e lonas.
Transeuntes e moradores do local, muitos deles segurando crianças pequenas, fugiram do gás lacrimogêneo, e alguns manifestantes atiraram pedras nos policiais.
A Minustah - missão da ONU no Haiti que é comandada por tropas brasileiras - é alvo de protestos desde que veio à tona, no começo do mês, um vídeo gravado por celular em que fuzileiros navais uruguaios são vistos rindo ao afundarem o rosto de um rapaz num colchão e aparentemente cometem abusos sexuais.
BRASIL MANOBRA, MAS HAIA JULGA CASO BATTISTI
Felipe Recondo e Lisandra Paraguassu, de O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - O governo brasileiro adotou uma manobra diplomática para retardar um julgamento pela Corte Internacional de Justiça, com sede em Haia (Holanda), e reduzir o impacto de uma eventual condenação por decidir não extraditar o ex-ativista Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua por quatro assassinatos na Itália.
O Brasil rejeitou a proposta da Itália de criar uma comissão de conciliação para se chegar a uma "solução jurídica amigável". Com isso, o governo tenta manter o assunto no âmbito quase sigiloso dos despachos diplomáticos e evita os holofotes de um tribunal internacional.
BZ-Caso o tribunal de Haia decida diferente do que foi decidido aqui no Brasil, nada mudará, mas o país ficará manchado como uma nação de aloprado, que abriga terroristas, igual que o Irã de Ahmadinejedah, a Líbia de Kadafi, etc...Continuamos sem entender porque o Governo Lula assumiu tantos onus, para proteger o celerado Battisti. O leitor que forme sua opinião.
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