terça-feira, 20 de setembro de 2011

INTERNACIONAIS

20/09/2011

IMPORTANTE GENERAL DE KADAFI É PRESO POR REBELDES
Um importante general das forças leais a Muamar Kadafi foi capturado no sul da Líbia, informou nesta terça-feira um oficial do novo regime. "O general Belgacem Al-Abaaj, chefe da Inteligência de Kadafi na região de Al Khofra, foi capturado na segunda-feira, a cerca de 100 quilômetros da cidade de Sebha, no sul do país", disse Mohamed Wardugu, porta-voz da brigada "Escudo do Deserto", em Benghazi. Al-Abaaj era procurado pelas forças do Conselho Nacional de Transição (CNT) e foi pego, juntamente com membros de sua família, quando viajava em um pequeno comboio composto por cinco veículos. "O general cometeu crimes no extremo sul do país, e quando a cidade de Al Khofra foi libertada pelo rebeldes, Al-Abaaj fugiu para Al Joufra (região central), onde comandou operações de sabotagem contra as forças do novo regime", disse Wardugu. As informações são da Dow Jones.


S&P: AGÊNCIA REBAIXA ITÁLIA POR TEMOR SOBRE DÍVIDA
NOVA YORK, ATENAS e LONDRES - A agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) reduziu na noite dessa segunda-feiraa nota da Itália de "A+" para "A", com perspectiva negativa, citando a debilidade do crescimento econômico e a fragilidade do governo. Isso, segundo a S&P, pode impedir que a terceira maior economia da Europa reduza sua dívida pública, que deve atingir 120% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país) este ano.
No dia 5 de agosto, a S&P sacudiu o mundo ao rebaixar, pela primeira vez na História, o rating dos Estados Unidos, então "AAA", para "AA+". Mas não foi seguida por Moody's e Fitch - sorte que a Itália pode não ter, já que a classificação do país está sob revisão pela Moody's.
A crise da dívida na zona do euro já levou ao rebaixamento de Espanha, Irlanda, Grécia, Portugal e Chipre.


PLANO DE OBAMA CONTRA DÉFICIT É CRITICADO NO CONGRESSO
A proposta de redução do déficit orçamentário dos Estados Unidos apresentada pelo presidente Barack Obama, atraiu críticas tanto da oposição, formada pelo Partido Republicano, quanto de integrantes da base governista, formada pelo Partido Democrata. Entre as propostas apresentadas por Obama estava a que aumenta a arrecadação em US$ 1,5 trilhão ao longo dos próximos dez anos por meio de cortes de benefícios aos mais ricos. O presidente dos EUA também sugeriu mudanças modestas nos programas de saúde Medicare e Medicaid, acrescentando que os EUA precisam assumir o controle de sua dívida sem transferir o ônus para um único grupo de cidadãos. “A insistência do governo em aumentar os impostos sobre aqueles que criam empregos e a relutância em adotar as medidas necessárias para fortalecer nossos programas sociais são os motivos pelos quais o presidente e eu não conseguimos chegar a um acordo anteriormente e ficou evidente hoje que essas barreiras ainda existem”, disse o deputado republicano John Boehner, que preside a Câmara dos Representantes dos EUA. (Agência Estado)


SERÁ O MAIOR CORTE DE GASTOS DA HISTÓRIA’, DIZ OBAMA SOBRE PLANO
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta segunda-feira, em pronunciamento na Casa Branca, que a proposta para reforma das contas do governo que será enviada ao Congresso será “o maior corte de gastos da história”. “No longo prazo, nossa prosperidade depende de pagar a dívida que acumulamos ao longo da última década. Nessa década, gastos do governo, cortes de impostos para milionários, duas guerras, nos deixaram com grandes dívidas. Se não fizermos nada, isso vai acabar nos ombros de nossos filhos”, afirmou Obama. “Washington precisa viver com o que tem. Precisamos cortar o que podemos, para pagar o que realmente interessa, investir no que promove empregos”. O presidente defendeu a reforma de todo o sistema tributário do país, com a eliminação de brechas para torná-lo “mais justo”: “nosso sistema tributário não deve dar vantagens a quem tem mais lobby”, afirmou. Leia mais no G1.

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